domingo, 1 de outubro de 2017

Oceano Atlântico



O segundo maior oceano da Terra é o Atlântico, um nome derivado do "Mar do Atlas" na mitologia grega. Abrange aproximadamente um quinto do oceano global inteiro. A água drena para o Atlântico a partir de uma área terrestre quatro vezes maior que o Oceano Pacífico e Índico. A área do Atlântico que exclui os mares ao seu lado é de 82.400.000 km² e o volume é de 323.617.637 km³. Incluindo os mares adjacentes, a área é de 106.400.000 km², e o volume é de 354.700.000 km³. Incluindo os mares adjacentes, o Atlântico mede 3,332 m (10,932 pés) de profundidade. Excluindo os mares vizinhos, o Atlântico tem uma profundidade média de 3.926 m (12.881 pés). A área mais profunda é encontrada na Fossa de Puerto Rico  em 8.605 m ou 28.232 pés. O Atlântico varia em largura em qualquer lugar de um estreito 2.848  km entre o Brasil e a Libéria para um amplo 4,830  km entre os Estados Unidos e o norte da África.
A geografia deste oceano pode ser visualizada imaginando uma grande bacia em forma de S que se estende de norte a sul e dividida em Atlântico Norte e Atlântico Sul por contra-correntes no equador (cerca de 8 ° de latitude norte). No oeste, o Atlântico se estende até a América do Norte e do Sul. No leste, o Atlântico está conectado ao Oceano Pacífico pelo Oceano Ártico no norte e no sul. O trabalho humano incrível criou o Canal do Panamá, que agora conecta os Oceanos Atlântico e Pacífico. O meridiano a 20 ° do leste divide o Atlântico do Oceano Índico no leste. O Oceano Ártico é separado do Atlântico por uma linha da Groenlândia até o Svalbard mais ao sul do norte da Noruega. O ponto mais baixo do Atlântico é 4,665 m profundo na Bacia de Fram.
As costas do Atlântico são marcadas por dezenas de baías, golfos e mares, incluindo o Mar do Caribe, o Golfo do México, o Golfo de São Lourenço, o Mar Mediterrâneo, o Mar Negro, o Mar do Norte, o Mar Báltico e o Mar da Noruega (Norueguês). As ilhas incluem Svalbard, Groenlândia, Islândia, Rockall, Grã-Bretanha, Irlanda, Fernando de Noronha, Açores, Ilhas da Madeira, Canárias, Ilhas de Cabo Verde, Terra Nova, Bermudas, Índias Ocidentais, Ascensão, Santa Helena, Tristão da Cunha, Ilhas Falkland e Ilha da Geórgia do Sul.
Uma cordilheira gigante submarina chamada Mid-Atlantic Ridge se estende da Islândia no norte até cerca de 58 ° de latitude S, tornando-se muito ampla em aproximadamente 1.600 km. Um vale de rift ou vale formado por falhas, se estende ao longo da maior parte do comprimento da cordilheira do Atlântico médio e a profundidade desta crista é inferior a 2.700 m em muitos lugares com picos de montanha que se levantam para formar ilhas acima agua. Uma crista submarina menor no Atlântico Sul é conhecida como Walvis Ridge.
O Atlântico é dividido pela Cordilheira do Atlântico Médio em duas grandes calhas entre 3.700 e 5.500 m profundo.
Cristas transversais que correm entre os continentes e a Cordilheira do Atlântico Médio dividem o fundo do oceano em muitas bacias diferentes.
 As grandes bacias incluem as bacias da Guiana, da América do Norte, de Cabo Verde e das Ilhas Canárias no Atlântico Norte. Nas grandes bacias do Atlântico Sul incluem as bacias de Angola, Cabo, Argentina e Brasil.
O fundo do oceano é principalmente plano, mas há alguns montes submarinos, guindastes e depressões ou trincheiras.
A trincheira mais profunda do Atlântico Norte é a Trindade de Porto Rico em 8.605m, no Atlântico Sul é a Trincheira do Sandwich do Sul em 8.428 m e perto do equador é a Trufa Romanche em 7.454 m.
(É possível ver montes submarinos, falhas, fossas e parte da plataforma continental da África e da América do Sul).
O ponto mais profundo do Atlântico é de 8.605m e é chamado de Milwaukee Deep, uma área localizada na Trindade de Porto Rico. A costa leste do Canadá é o abismo Laurenciano.
As prateleiras que correm ao longo das bordas dos continentes compõem aproximadamente 11% da topografia inferior, além de vários canais profundos que atravessam o aumento continental.

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Capitalismo – Três modelos





Quem acha que existe um único tipo de Capitalismo está muito defasado. Da mesma forma que existem vários socialismos, existem vários capitalismos e corremos o perigo de destruir um em particular. Temos o Capitalismo da Exploração, o Capitalismo da Cooperação e o Capitalismo da Especulação


Capitalismo da Exploração: é aquele tão bem descrito por Karl Marx, da empresa controlada por uma única família e gerenciada por ela com o objetivo da maximizar lucro, reinvestir este lucro acumulado, porque lucro era a única forma de gerar capital na época.Na época de Karl Marx não existiam bolsas de valores e empresas de capital democrático, que conseguiam capital e poupança via lançamento de ações. Maximizar e reinvestir este lucro era a única opção.No Capitalismo de Karl Marx as empresas eram muito pequenas, 200, nacionais, e por isto empresários eram favoráveis a regimes fascistas, nacionalistas que garantiam um mercado fechado. O crescimento das empresas era lento, dependia do lucro reinvestido, e por isto não conseguiam absorver na rapidez necessária o desemprego gerado pelas novas tecnologias descritas por Karl Marx. O erro de Karl Marx foi confundir capital com tecnologia, e não perceber o impacto da revolução administrativa e financeira que surgia diante dos seus próprios olhos, que viria a ser o Capitalismo da Cooperação.
 Capitalismo da Cooperação: foi o capitalismo que substituiu as famílias capitalistas como gestoras, limitadas a oito parentes em média, por enormes sistemas de recursos humanos e de técnicas administrativas que geraram cooperação mútua de pessoas estranhas entre si juntando não 200, mas 20.000 a 200.000 empregados como hoje. O crescimento do tamanho das empresas é um dos principais fatores da riqueza das nações, como mostram as tabelas abaixo, e não a educação e políticas públicas, como muitas vezes é alegado. A força reserva de trabalho prevista por Karl Marx e um salário ínfimo eterno não se concretizaram, uma vez que empresas do Capitalismo da Cooperação contrataram num ritmo muito superior do que o desemprego causado pelas descobertas tecnológicas a que Marx se opunha. Isto nos países que valorizaram os protagonistas do Capitalismo da Cooperação, que foram os EUA, Japão e Coreia. Não o Brasil, infelizmente. Tivemos o melhor dos dois mundos. Crescimento brutal da produtividade do trabalhador devido a tecnologia e o capital, com o emprego em massa proporcionado pelo Capitalismo da Cooperação. As famílias nacional-fascistas, foram substituídas por administradores profissionais, alguns treinados em administração socialmente responsável e que se tornaram globais, levando tecnologia e capital para países mais pobres do terceiro mundo, levando know how e as técnicas do Capitalismo da Cooperação.
 Capitalismo da Especulação: infelizmente, a partir de 1980 os governos começaram a se endividar assustadoramente, ao ponto que hoje EUA, Itália, Espanha e até a Cidade de São Paulo, possuem dívidas assustadoras. Em 1987, o Brasil quebrou devido seu elevado endividamento estatal externo. Em 1994, idem. Este Capitalismo gerou um fenômeno conhecido em economia como “crowding out”, sufocando o Capitalismo da Cooperação, o capital é limitado, e todos os sistemas concorrem entre si. O triste é que este Capitalismo na mão do Estado tinha como objetivo sufocar o Capitalismo da Exploração de Karl Marx, sem perceber que estavam sufocando a verdadeira solução. Pior, estas dívidas estatais permitiram um novo tipo de Capitalismo, o Capitalismo da Especulação gerando enormes possibilidades de ganhos àqueles que entendessem de juros, câmbio, déficits públicos, e tivessem amigos no governo. Derivativos dos mais variados tipos foram criados como Futuro de Juros, Câmbio, Arbitragem Long -Spot, Swap Reversos de Câmbio e permitiram a especuladores ganhar muito dinheiro, como George Soros, Black Scholes, Econometristas Quantitativos e Hedge Funds. Estes por sua vez se tornaram grandes incentivadores das políticas Monetárias e Keynesianas governamentais com mais endividamento do Estado, intervenções do estado na economia, que permitiam inside information e muito mais volatilidade. É este Capitalismo que aqueles que querem Ocupar Wall Street precisam eliminar, e com razão. Mas nada tem a ver com os bancos e seus executivos.
Se rotularmos todos os três capitalismos no mesmo saco, se incluirmos o Capitalismo da Cooperação, aquele que Harvard e Stanford e todos os administradores profissionais, os engenheiros de produção, as psicólogas dos departamentos de RH, os profissionais de comércio internacional, os advogados de contratos e tantos outros criaram, poderemos voltar à curva da prosperidade rapidamente no sentido contrário das tabelas acima. Foi o Capitalismo da Cooperação que destruiu o Capitalismo da Exploração, eliminando o capitalista como gestor, pulverizando o poder dos capitalistas nas empresas de capital democrático, criando uma preocupação com os stakeholders e não somente com os stockholders. Foi o Capitalismo da Cooperação que destruiu a figura do Dono e Patrão e colocou o Capital na mão de trabalhadores e seus fundos de pensão. 
 ***Infelizmente no Brasil, as universidades brasileiras e seus intelectuais nunca apoiaram os defensores do Capitalismo da Cooperação, razão pela qual ainda temos o Capitalismo da Exploração das empresas familiares, com poucas empresas de capital democrático inscritas no Novo Mercado (56), e uma classe de administradores profissionais sem apoio da intelectualidade do Brasil. Por isto, o Brasil está mais próximo do Capitalismo da Especulação, com tantos Hedge Funds, juros altos, Swaps Cambial Reversos e dominado por aqueles que entendem de câmbio, juros e déficits em vez de produtividade e eficiência empresarial e governamental.

terça-feira, 22 de agosto de 2017

MAIA - CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS

A cultura maia caracterizou-se por um caráter prático extraordinário. Sua monumental arquitetura, seus diversos tipos de calendários, as magníficas observações astronômicas, seu sistema numérico e suas eficientes técnicas agrícolas, comprovam esta teoria. Tão prática foi a ciência e a tecnologia desta cultura, que, apesar de conhecerem, jamais utilizaram a roda, além de uso para brinquedos. Por não possuir animais de carga, nunca necessitaram construir veículos, e portanto, não necessitavam de estradas. Por outro lado, sua literatura, destruída pelos conquistadores espanhóis, foi rica e complexa. Foram brilhantes em técnicas de escultura, cerâmica e pintura.
Matemática e Astronomia
Os maias empregavam um sistema numérico vigésima, bastante sofisticado, capaz de executar cálculos com centenas de milhões de registros e datas tão extensas, que seriam necessárias várias linhas de uma folha de caderno moderno para serem escritos. Um dos pontos mais altos da ciência maia foi a descoberta e a implementação do conceito do número zero, que representavam com um caracol. A exatidão com que fizeram suas observações astronômicas é, comparativamente, muito mais precisa que as verificadas em qualquer outra civilização anterior ao advento do telescópio.

Agricultura e Hidráulica
Os maias chegaram a produzir cerca de 100 quilos de milho por hectar, de forma intensa e constante, através da utilização dos platôs e do sistema de pagamento pela terra. Além disto, foram verdadeiros engenheiros hidráulicos, o que lhes permitiu obter uma excelente irrigação das áreas cultivadas. Algumas das mais recentes descobertas arqueológicas demonstram que os maias das zonas de Palenque, na selva de Chiapas, desenvolveram canais de água pressurizada, antes da chegada do Império espanhol. Utilizaram a combinação da força da gravidade e o estreitamento dos aquedutos para conseguir uma mudança na pressão da água. Apesar de não haver certeza absoluta sobre o uso deste sistema, especula-se que serviu para regar áreas altas e decorar praças com fontes de água.

ORIGEM MAIA

Os antropólogos até hoje não conseguiram chegar a um consenso sobre a origem da civilização maia, cultura desenvolvida ao longo de uma extensa região chamada Mesoamérica, que englobava vastos territórios no sudeste do atual México, e grande parte da América Central. Estima-se que, a existência das etnias maias, ocorreu entre os anos 2.000 A.C e 1546 D.C., apesar de ser impossível afirmar com precisão. Entre as diferentes teorias, existe um consenso na análise do desenvolvimento pré-hispânico, em três etapas principais.
Período pré-clássico e clássico
A etapa pré-clássica demonstrava a agricultura como principal meio de subsistência e desenvolvimento cultural, datando sua vigência entre os anos 1.000 A.C a 320 D. C, intervalo durante o qual os primeiros maias desenvolveram seu idioma e arquitetura. Especula-se que, os habitantes originários, migraram da zona do Golfo do México, formando tribos, como a omeca, possivelmente relacionada com outros assentamentos migratórios oriundos da região de El Petén, na atual Guatemala. Com uma grande expansão, a população começou a organizar-se, ao redor de uma classe de nobres e sacerdotes, que encabeçavam a pirâmide social. Entre 320 D.C e 987 D.C. desenvolveu-se a era clássica, ou teocrática, com grandes progressos em termos de agricultura (técnica e comercial), que produziu as condições necessárias para erguer grandes edifícios em cidades destinadas ao culto religioso e ao comércio. A partir do ano 900 D.C, os centros teocráticos maias entraram em colapso e foram, paulatinamente, abandonados.
       


Período Pós-clássico
Com a queda de Teotihuacan e o posterior colapso dos centros mais, originou-se a etapa pós-clássica, situada entre os anos 1.000 e 1687 D.C, que termina com a conquista espanhola e suas consequências. Grandes movimentos migratórios de etnias mais, em maioria dos náhuatl, agruparam-se numa corrente chamada putún. Estes, fundaram grandes povoados, dominaram as rotas marítimas comerciais da Península de Yucatán, conquistaram cidades, como Chichén e formaram alianças, como a Confederación de Mayapán. Mais tarde, após a queda dos principais centros culturais, Yucatán foi dividida em 16 estados independentes.

quinta-feira, 18 de maio de 2017

VAALBARA - SUPERCONTINENTE




A Terra teve um supercontinente há cerca de 3600-3200 bilhões de anos atrás (devido ao crescimento da crosta oceânica) para formar o Vaalbara supercontinente ...  
Vaalbara é o nome do primeiro (e até agora hipotética) supercontinente que existiu na Terra, tendo se formado durante o Arqueano da união de um número indeterminado de crátons, incluindo Kaapvaal Cráton (África do Sul) e Cráton Pilbara (Austrália Ocidental), que dão nome a este supercontinente (o nome "Vaalbara" é união das últimas quatro letras de ambos os nomes, Kaapvaal e Pilbara). Apesar de seu tamanho se desconhecido, estima-se que Vaalbara não deve ser muito maior do que a Austrália (lembre-se que durante o Arqueano, as massas não eram como os atuais continentes, mas foi “Protocontinentes”, terra surgiu muito menor e possivelmente formado principalmente por arcos insulares vulcânicas).

NOTA: Muitos autores não acreditam na existência desse supercontinente e acredita que “Ur” foi o primeiro supercontinente real (que poderia ter incluído o Kaapvaal e crátons Pilbara). Outros consideram “Ur” e Vaalbara são de fato o mesmo supercontinente.


Possíveis indícios da existência de Vaalbara é as similaridades das sequências estruturais dos cintos supracrustais e gnaisse dos crátons Pilbara e Kaapvaal. Além disso, de acordo com os dados radiométricos obtidos a partir do estudo destes dois crátons, estima-se que Vaalbara foi formado, + ou - , cerca de 3300 bilhões de anos atrás e, possivelmente, também faz com que cerca de 3600 bilhões, de modo que a sua origem teve que ocorrer em torno de 3800 e 3600 bilhões de anos atrás.

O desvio subsequente seguido por Kaapvaal e Pilbara crátons após 2800 bilhões de anos atrás é uma prova de que estas duas crátons foram anteriormente ligados. Embora não se sabe quando começou a fragmentar Vaalbara, os dados geocronológicos e palaeomagnéticos mostram que Kaapvaal e Pilbara teria uma separação de rotação de 30 graus de latitude, o que significa que eles não eram contíguas há 2.800 bilhões de anos atrás, período que considera oficialmente fragmentado este primeiro supercontinente.

terça-feira, 28 de março de 2017

E.U.A. - COSTRUINDO UMA POTÊNCIA IANQUE


° A principal potência do mundo não surgiu do simples acaso... não foi algo que ocorreu repentinamente, foram necessários vários fatores para que este se consolidasse como uma das nações mais importantes do planeta. Foram pouco mais de 300 anos para que eles passassem da condição de colônia para superpotência.
Essa transformação teve alguns motivos e caminhos, aos quais 10 deles ganharam bastante e trilharam os caminhos da construção da potência:
I.  Resolveu problemas de conflitos internos - questões sociais, étnicas, econômicas, políticas e militares.
II. Unificou a sociedade - colônias
III. Expandio seu território - * comprando e conquistando territórios
IV. Engajamento político e privado para tonar o país num ambiente favorável ao capitalismo
V. Liberdade para iniciativa privada
VI. Superação do isolacionismo histórico americano
VII. Envolvimento em conflitos internacionais - indissociáveis no imperialismo americano
VIII. Expansão da econõmia e busca de novos mercados e fontes de matérias-primas
IX. Aperfeiçoamento tecnológico, industrial(vide a indústria do automóvel e bélica) e financeiro, foram preponderante para o crescimento ianque, tudo entrelaçado com o cunho militar tecnológico
X.  Financiamento ou empréstimos para os países europeus no pós 2° Guerra Mundial, na reconstrução das nações - **Os europeus ficaram reféns do capital americano, assim abriram seus mercados e apoiaram todas as decisões e ideais americanas.

 Assim consolidou seu prestigio no final do século XIX e inicio do século XX, propiciados por acontecimentos históricos:
*1° Guerra Mundial ( 1914 - 1918) e 2° Guerra Mundial (1939 - 1945), desta forma os E.U.A. forneceram seus empréstimos e mercadorias, resultando num gigantesco crescimento no PIB e se consolidando como potência.
* Empresas americanas são impulsionadas com o repasse de tecnologias militares e com a abertura do mercado europeu na reconstrução do continente.1946
* Os americanos entram na Segunda Guerra. O apoio é vital para o triunfo aliado e a conversão da indústria americana para a guerra resulta em importantes avanços tecnológicos e econômicos. 1941
* Os Estados Unidos abandonam a neutralidade na Primeira Guerra e entram no conflito. Nos campos de batalha da Europa, divisões americanas desempenham papel importante para a vitória, consolidando o prestígio militar do país. 1917
* Uma gigantesca onda de imigração leva aos Estados Unidos mais de 35 milhões de europeus. A força de trabalho farta e barata contribui para a aceleração do vigor econômico. A industrialização espalha-se rapidamente pelo país. 1900/1910
* A história do domínio americano começa na independência do país.
* A criação de uma ampla malha ferroviária e a remoção de índios para reservas levam ao drástico aumento da área de terras cultivadas. Amparada pela mecanização, a produtividade das colheitas explode. 1870/1900
* Neste período pós 2° Guerra Mundial (1945/1946), o mundo conheceu a bipolaridade onde se despontaram duas potências mundiais com ideias divergentes: E.U.A capitalismo e U.R.S.S. socialismo - período que ficou conhecido como Guerra Fria - que durou até 1991 quando o sistema socialista soviético teve sua queda.

OBS:  Assim o E.U.A. teve seu ponto máximo ascendido no final da 2° Guerra Mundial - 1945 e mantém até os dias atuais. 


 
 



sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

JOHN MAYNARD KEYNES - CAPITALISMO




O mais importante economista da primeira metade do século XX foi, sem dúvida, John Maynard Keynes (1883-1946), o filho de um professor de economia, John Neville Keynes, que nascera destinado a influenciar tanto na economia de seu país, a Grã-Bretanha, como nos Estados Unidos. Com exceção de Karl Marx, nenhum outro homem em toda literatura econômica causou tanto furor quanto ele, tanto na teoria como na prática econômica. O impacto de seu trabalho sobre o pensamento político e a formulação da política em quase todas as nações capitalistas. Homossexual ativo, participou de diversos grupos de defesa dos interesses da comunidade gay. Por causa de seu comportamento sua mulher se suicidou.
O último de seus escritos sobre a teoria econômica e também o mais importante surgiu em 1936, titulado "The General Theory of Employment, Interest and Money" (Teoria Geral do Emprego, do Juro e do Dinheiro). Keynes provocou adorações de uns e severa crítica de outros. Foi elogiado pela maioria das coisas boas e considerado culpado por muitas das coisas más que se tornaram parte da política nacional durante as duas últimas décadas. A dinâmica de suas teorias provocou a formação de um forte grupo pró-Keynes, enquanto os pontos vulneráveis das mesmas, juntamente com o que expressam ou implicam no tocante à ação governamental, produziram um forte grupo anti-Keynes.
Anterior ao pensamento revolucionário keynesiano, a "Microeconomia" pressupunha que as forças de oferta e de procura provocariam automaticamente ajustes para o equilíbrio em todos os preços e valores, plena utilização dos fatores de produção, e um preço de equilíbrio para o uso de cada um. Os desvios desses níveis eram considerados temporários. De modo geral, a análise anterior do preço e do valor assentava-se em hipóteses baseadas no laissez faire e a aplicação de tal teoria implicava uma política de laissez faire e a perfeita mobilidade dos fatores no seio de uma economia autorreguladora. Poderia-se exemplificar como casos específicos da Microeconomia a procura pelo trigo ou o nível salarial de uma determinada indústria.
Por outra visão, a "Macroeconomia" cuidava dos totais ou agregados. Tratava da renda nacional total segundo é afetada pelos gastos e poupanças totais. A Microeconomia está incorporada a esta. Observa o comportamento da economia total e reconhece que o dano de uma das partes é prejudicial ao todo. A idéia de fluxo é da mais alta importância pelo fato de que a renda total nacional da sociedade deve ser mantida em certos níveis para garantir os níveis desejados de investimentos, economias e emprego. É uma espécie de conceito de equilíbrio geral no total todo elemento da economia depende de todos os demais elementos. Contrariando a Microeconomia , não aceita o laissez faire, considerando-o, na verdade, uma filosofia inteiramente indigna de confiança e que pode ser julgada grandemente responsável pelas violentas perturbações no nível das atividades comerciais e pelo desemprego subsequente.
Contudo, a Macroeconomia é anterior a Keynes. A teoria dos ciclos comerciais, seja ela monetária ou não em sua maneira de apreciar a questão , interessa-se primordialmente pelos problemas das rendas e empregos flutuantes; esses problemas preocuparam os economistas por muitos anos. Os estudos primitivos sobre os ciclos comerciais raramente empregaram evidência empírica, mas pelo menos nos Estados Unidos a macroanálise existiu durante meio século. Keynes fez a ênfase recair inteiramente sobre os níveis das rendas segundo afetavam os níveis de emprego, o que constitui, naturalmente, uma ênfase diferente da encontrada nos estudos anteriores. É provavelmente verídico que toda a economia keynesiana tenha-se destinado a encontrar as causas e curas para o desemprego periódico. Keynes não encontro solução alguma para o problema em quaisquer trabalhos sobre Economia Política então existentes, sendo os seus esforços, portanto, grandemente exploratórios. Desviou-se claramente da maioria das Economias anteriores, até mesmo da de seu professor, Alfred Marshall, a qual era considerada pela maior parte dos eruditos quase sacrossanta. É verdade que muitas de suas ideias combinaram com as dos economistas anteriores, como Lauderdale, Malthus, Rae, Sismondi, Say, Quesnay e outros. Keynes combinou suas próprias teorias e os desenvolvimentos anteriores em uma análise que ocasionou transformações na Economia aceita em grau que raiou pela revolução.