sábado, 27 de agosto de 2016

PERÍODOS - CAMBRIANO, SILURIANO E ORDOVICIANO



Período Cambriano

O no primeiro período do Éon Fanerozoico, denominado Cambriano, marca o período da história da Terra desde a sua formação inicial para o início da vida.
O período Cambriano começou há cerca de 570 milhões de anos atrás. Durou cerca de 70 milhões de anos. O período começou com uma explosão surpreendente de evolução, durante o qual a maioria dos principais grupos de animais que conhecemos hoje fizeram suas primeiras aparições na Terra.
A explosão cambriana
A explosão cambriana é um dos maiores mistérios da história da vida. Demorou 2,5 bilhões de anos para as células simples para se tornarem células mais complexas. Foram necessários mais 700 milhões anos para as criaturas multicelulares a aparecer. Então, em apenas 100 milhões de anos surgiu uma enorme variedade de animais multicelulares. Por mais de 500 milhões anos, não um único novo plano corpo básico evoluiu.
O nível do mar período Cambriano subiu e caiu fazendo algumas populações extintas. Como o período Cambriano continuou, animais evoluíram maneiras novas e mais especializadas de alimentação, criando assim uma maior variedade de animais.

A vida no Período Cambriano
Na enorme explosão de criaturas evolução incluindo organismos microscópicos, esponjas, estrelas do mar, ouriços do mar, lírios do mar e worms veludo todos evoluíram neste período. Os primeiros animais sem casca também apareceu; trilobites e os braquiópodes que então dominavam os mares. Mais tarde, nos moluscos época e peixes primitivos evoluíram. Trilobites foram um grande passo na evolução porque eles tinham os primeiros olhos.
Vida vegetal no Período Cambriano
Nos mares do Cambriano a única vida vegetal foi algas primitivas e algas.

Período Siluriano e Ordoviciano 



 Estes períodos de tempo de 500 milhões de anos atrás, para 435 milhões de anos atrás . Nesses períodos predadores e recifes poderosos começaram a ser construídos .                                   
 A vida nos períodos Ordoviciano e Siluraniano.
Nesses períodos Durante o Siluriano começam a se expandir, em todas as áreas equatoriais, recifes constituídos por “Coraisde grupos primitivos e extintos. Nestas regiões de plataformas continentais oceânicas também se desenvolviam “lírios-do-mar” (Crinoideos) e os braquiópodos eram bastante variados. Os vertebrados (peixes), surgidos ainda no final do período Cambriano, experimentam interessantes diversidades morfológicas, representados principalmente pelos Agnatos ostracodermos, que eram desprovidos de maxilas. Ao final do período Siluriano são registradas as primeiras floras e faunas habitantes de áreas continentais. Estes incluíram esteiras mar, lírios do mar , braquiópodes , moluscos e graptolites que conheceram seu pico no período Ordoviciano . Durying o período Siluran rugosa corais eram construtores de recifes muito ativos . Esta foi a era dos grandes preditors incluindo escorpiões do mar, e o primeiro peixe queixo . Braquiópodes e trilobites prosperou .
A vida vegetal nos períodos Ordoviciano e Siluriano
As primeiras plantas tem suas  primeiras aparições no período Ordoviciano tarde . Na vida período planta Siluran cercado as margens em torno da água . 


Paleogeografia no Siluriano
 Em virtude do movimento da placa da litosfera, por volta do Siluriano, mais ou menos 420 milhões de anos atrás, muitos dos fragmentos continentais trocaram de posição. O Gondwana tinha se movido mais para o Polo Sul, trazendo consigo continentes como Antártica, América do Sul e África do Sul. Austrália, América do Norte, partes de China e Europa contudo, ainda estavam unidas na região do equador. O Gondwana continuou sendo o maior continente e haviam poucas outras massas continentais, muito menores, todas separadas umas das outras.

PERÍODO PRÉ CAMBRIANO




Pré cambriano
O Pré Câmbrico ou Pré Cambriano (em português do Brasil) está compreendido entre o aparecimento da Terra, há cerca de 4,5 bilhões de anos, até o surgimento de uma larga quantidade de fósseis, que marca o início do período Cambriano da Era Paleozoica do Éon Fanerozóico, há cerca de 540 milhões de anos. Sabe-se pouco dos Éons pré-cambrianos, apesar de corresponderem a sete oitavos da vida da Terra, já que as modificações a que a crosta terrestre foi submetida posteriormente dificultam a interpretação dos vestígios deste. A maioria dos conhecimentos atuais deve-se a descobertas efetuadas nas últimas quatro ou cinco décadas. Foi durante o Pré Cambriano que os eventos mais importantes da história da Terra aconteceram:
o início do movimento das placas tectônicas;
o início da vida na Terra;
o aparecimento das primeiras células eucarióticas;
o a formação da atmosfera;
o aparecimento dos primeiros animais e vegetais.

O Período Pré Cambriano começa com o nascimento da Terra para o aparecimento de animais multicelulares, cerca de 570 milhões de anos atrás.
O metano e de outros gases eram os únicos gases na atmosfera da Terra primitiva. Estes gases dissolvidos para as massas de água, que cobriu a terra, formando uma "sopa" química complexa. Iluminação e descargas  elétricas atingiam esta sopa, que reagiu os produtos químicos, formando produtos químicos mais complexos muito semelhantes às de células vivas. Depois de alguns milhões de anos esses produtos químicos maturou a capacidade de se reproduzir. No sopa houve também glóbulos de gordura. Essa sopa foi agitada violentamente pelos ventos furiosos (velocidade superiores a 200km/h), os produtos químicos complexos podem ter ficado presos dentro dos glóbulos de gordura. Com o tempo essas estruturas evoluiu para células de revestimento cercadas por membranas gordos.
 **VIDA PRÉ CAMBRIANA NA CHINA
A vida nos mares Pré cambriano
Alguns dos primeiros a vida no mar era estromatólitos, que parecem ser feita por lotes de anéis de pedra calcária, com camadas orgânica no meio.
Vida posterior nestes mar viu uma série de criaturas moles do corpo, incluindo medusas, vermes e folha como canetas mar.
Evidencias daquele período são os icnofósseis deixados.

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

ÉON ARQUEANO

A origem do Sistema Solar ainda é alvo de discussões, mas a hipótese mais aceita  é que ele tenha surgido a partir da explosão de uma estrela, a aproximadamente 4.500 milhões de anos. Essa idade é corroborada por datações radiométricas das rochas da lua e de alguns meteoritos.
Na Terra, o registro mais antigo de rocha é o Acasta gnaisse, no Canadá, com 3.960 milhões de anos (Bowring et al., 1989), e o mineral mais antigo, um zircão detrítico encontrado em Mount Narryer na Austrália, forneceu uma idade de 4.100 milhões de anos (Froude et al., 1983). Nesse caso, a rocha onde esse zircão foi encontrado é mais nova, mas as análises indicam que ele foi formado à 4.100 milhões de anos.
Infelizmente, as rochas formadas nos primórdios da Terra foram recicladas por processos similares à Tectônicas de Placas, dessa forma, aparentemente, não sobraram registros dos primeiros 500 milhões de anos do nosso planeta.


Litologicamente, os continentes do Arqueano eram constituídos de granitos e gnaisses quartzofeldspáticos, rochas pouco densas, que "boiavam" no oceano de magma que estava se resfriando, formando uma fina crosta. Esses blocos continentais eram circundados por "greenstone belts", cinturões lineares espessos de rochas vulcânicas, com alto teor de ouro e níquel. Também eram comuns os komatiitos que são rochas vulcânicas muito magnesianas.
Também havia a geração de rochas sedimentares, como as grauvacas nas águas profundas e conglomerados nas águas mais rasas. Esses sedimentos são ricos em ouro e uraninita. O ferro oxidado que é tão comum nas rochas sedimentares mais recentes não é significativo nas rochas dessa idade.
A presença de uraninita e a ausência de ferro nas rochas arqueanas sugerem uma atmosfera pobre em oxigênio, já que o primeiro só é estável em condições redutoras e o segundo, ao contrário, se dissolve em ambiente redutor.

Mesmo com essa atmosfera desfavorável, foi no Arqueano que se iniciou a vida na Terra. Os primeiros registros de microfósseis foram encontrados no " Apex chert", oeste da Austrália, e datam de 3.465 milhões de anos (Schopf, 1993). Esses indivíduos eram bactérias filamentosas, parecidas com as bactérias modernas.
*Imagem fóssil - Organismo de idade Arqueana (1993/Schopf) 
Outros registros de vida no Arqueano são os estromatólitos. Nesse caso não são fósseis, e sim estruturas formadas por colônias de algas, com registros no sul da África e oeste da Austrália. O limite superior do Arqueano foi arbitrado em 2.500 milhões de anos. Esse limite marca o final da estabilização das áreas cratônicas arqueanas, e o consequente início da evolução de vastas plataformas continentais em torno desses núcleos estáveis.

Alguns autores sugerem que no final do Arqueano a maior parte das áreas cratônicas estaria aglutinada em um supercontinente chamado Kenorano (Mason, 1995 e outros) sendo que os dados ainda não são totalmente conclusivos.
*Mapa do Brasil com a distribuição das unidades atribuídas ao Arqueano (marrom) e ao. Precambriano indiferenciado (vermelho). Modificado de Schobbenhaus ...
No Brasil  temos algumas ocorrências de rochas arqueanas, quase sempre retrabalhadas por eventos tectonotermais posteriores.
Na América do Sul, Venezuela, Guiana, Guiana Francesa e Suriname também encontramos exposições de rochas arqueanas.
  Várias concentrações minerais importantes ocorrem nos terrenos arqueanos. Alguns exemplos brasileiros são as minas de ferro, cobre e ouro da Serra dos Carajás no Pará, as minas de manganês da Serra do Navio no Amapá, e a mina de ouro de Morro Velho em Minas Gerais.

Na Bacia Carajás ocorrem também os registros fósseis mais antigos descritos na América do Sul. São microrganismos do tipo cocobactérias, presentes em siltitos depositados entre 2.759 +/- 2 milhões de anos (Lindenmayer et al., 1993)
OBS:Do grego archaîos = antigo. Por vezes chamado Arqueozoico = vida antiga.
Durou desde o início da Terra (4.560 milhões de anos) até 2.500 milhões de anos.


(Nota - UERJ/FGEL)

SOL


O Sol é a estrela mais próxima de nós e ao seu redor giram 8 planetas, centenas de asteroides, dezenas de satélites, um grande número de cometas e cinco planetas anões.
O Sol é uma estrela devido à grande quantidade de massa que tem, de aproximadamente 334.672 vezes a massa da Terra e é constituído principalmente de hidrogênio e hélio.

LOCALIZAÇÃO
 VIA LÁCTEA

O Sol ocupa uma posição na periferia da Via-Láctea, a 27 mil anos luz do seu centro. Isso corresponde a 2/3 do raio total da Galáxia.
A posição atual do Sol é conhecida como Braço de Orion, como mostra a imagem ao lado.
Da mesma forma como a Terra gira ao redor do Sol, este também orbita ao redor do centro da Galáxia. O ano solar é de aproximadamente 200 milhões de anos terrestres e sua velocidade orbital é de 250 km/s. Sendo a idade do Sol de aproximadamente 4.6 bilhões de anos, é correto afirmar que até agora o Sol já realizou cerca de 22 revoluções completas ao redor da Via-Láctea. A magnitude de uma estrela é medida supondo que estivesse a uma distância de 32.6 anos-luz. Se o Sol fosse colocado a esta distância, seu brilho seria semelhante ao de uma estrela de magnitude igual a cinco. Assim, o Sol é uma estrela de quinta magnitude. 

COMPOSIÇÃO

Os estudos mais recentes ainda não explicam exatamente como o Sol se formou, mas uma das teorias mais aceitas diz que antes de existir o Sol e os planetas, o que existia no lugar do sistema solar era uma gigantesca nuvem de gases e poeira, bem maior que o sistema solar.
Os gases dessa nuvem seriam os que conhecemos: oxigênio, nitrogênio e principalmente hidrogênio e hélio. A poeira seria formada por todos os outros elementos químicos: ferro, alumínio, urânio, etc.
Por algum motivo ainda não explicado, essa nuvem encontrou condições adequadas para se aglomerar e se juntar em pequenos blocos, e que começaram a se juntar em blocos cada vez maiores.
Acredita-se que o bloco que se formou primeiro no centro da nuvem ficou tão grande e pesado que sua força gravitacional tornou-se forte o suficiente para reter os gases com muita facilidade.
Continuando a atrair os gases devido à força gravitacional, esse bloco aumentou tanto de tamanho e massa que acabou se transformado no Sol. Os blocos menores que se formaram ao redor do bloco central deram então origem aos planetas.
Algumas pessoas pensam que os planetas são pequenas bolhas expelidas pelo Sol, pois os cientistas do século 19 e início do século 20 pensavam assim. Atualmente sabe-se que isso não é verdade e a teoria apresentada, de gás e poeira, é a mais aceita entre a comunidade científica.

 ASTRO MAIOR

Pela Lei da Gravitação Universal de Isaac Newton (1642-1727) é possível calcular a massa solar que é estimada em 334.672 vezes a massa da Terra, o que equivale a 1.91030 kg, com um raio de 700 mil km.
A densidade média é 1.4 g/cm3, já que a matéria não é homogênea em seu interior. No centro solar a densidade é muito maior, enquanto que nas camadas externas é muito inferior.
O seu eixo de rotação tem uma inclinação em relação ao plano da eclíptica de 7° 15''.
Apesar da massa estelar ser centenas de milhares de vezes maior que a da Terra, a gravidade na superfície solar é somente 28 vezes maior que a gravidade terrestre.
A superfície não é sólida mas sim em estado de plasma e gás e apresenta temperatura da ordem de 5770 graus Kelvin.
O fato de o Sol ser basicamente um corpo constituído por um fluído (plasma e gás), provoca o fenômeno conhecido como rotação diferenciada .
A velocidade dessa rotação varia nas diferentes latitudes com um valor máximo no equador (2 km/s) correspondendo a 25.03 dias e uma mínima nos polos com um período de 30 dias.
Essas informações só foram possíveis graças à observação das manchas solares, vistas mais adiante.
O Sol representa 99.867% de toda a massa do Sistema Solar. O restante está dividida entre os planetas, asteroides, satélites e cometas.


 FUNCIONALIDADE SOLAR
Quando só as reações químicas eram conhecidas para a produção de fogo e calor, acreditava-se que o Sol funcionava de maneira similar, até que os cientistas calcularam sua massa e quantidade de energia necessária para permanecer aquecido. Constatou-se que se assim fosse, o Sol não duraria mais de 100 anos.
Como o Sol é muito mais velho que 1 século, o mecanismo de geração de calor deveria ser outro, descoberto na primeira metade do século XX, a partir do estudo da energia atômica.

Sabemos que quando um gás é comprimido, este tende a se aquecer. Para comprovar isso, experimente encher um pneu de bicicleta usando uma pequena bomba manual. Tanto o bico do pneu como a extremidade próxima da bomba se aquecem.
Isso ocorre por que o gás que está dentro da bomba é comprimido pela força que você faz para encher o pneu. Quando o pneu está quase cheio e você faz mais força, o gás fica ainda mais quente.
Sabemos também que a pressão aumenta com a profundidade. Se mergulharmos 2 ou 3 metros dentro de uma piscina percebemos claramente o aumento da pressão em nossos ouvidos.
No Sol, a pressão é milhões de vezes maior que a pressão na Terra. Para se ter uma ideia, no Sol pode-se afundar até 50 vezes o diâmetro da Terra sem que cheguemos ao seu centro.
O hidrogênio, combustível principal do Sol, aos ser submetido à essa gigantesca pressão, chega a atingir temperaturas de até 15 milhões de graus. Nestas condições o núcleo do hidrogênio se funde e se transforma em hélio, liberando uma enorme quantidade de energia. Esse processo se chama fusão nuclear e produz milhões de vezes mais energia que as reações nucleares produzidas na Terra.
Aqui na terra recebemos somente uma pequena fração de toda a energia que o Sol produz.

Foi somente no século XX que os cientistas atingiram conhecimentos teóricos suficientes para elaborar uma teoria a respeito de toda a energia que o Sol irradia.


FOTOSFERA
Aparentemente, à vista desarmada ou com instrumentos de baixa precisão, a superfície solar é bastante uniforme. Na realidade ela é formada por pequenas estruturas hexagonais, os grânulos, de forma irregular e separadas por zonas mais escuras. 

Verificou-se posteriormente que essas estruturas são topos de colunas ascendentes de gás aquecido que ao se resfriarem descem pelas zonas escuras vizinhas decorrentes dos processos de convecção, que mistura o gás nas camadas inferiores a fotosfera.


Estima-se que a diferença de temperatura entre os grânulos e as zonas escuras é de cerca de 1000 K.
Como o campo magnético é muito intenso em certas regiões (pelos efeitos explicados anteriormente) as linhas ficam quase perpendiculares à superfície e a matéria tende a se mover ao longo das linhas, nesse caso, a matéria fica "confinada'' a elas. Com isso há um bloqueio no movimento convectivo e o plasma desloca-se verticalmente, acompanhando as linhas e não horizontalmente para descer pelas zonas escuras. Então reduz-se a propagação do calor em certas áreas, que se tornam mais frias que as áreas circunvizinhas, emitindo pouca radiação. Isto é que caracteriza as manchas solares na fotosfera. 
Constatou-se que o número de manchas solares (foto à direita) sofre variações periódicas e essas variações estão ligadas ao "Sol calmo" e ao "Sol ativo".
Partindo do "Sol calmo", estágio de mínima atividade, observa-se que durante 4,6 anos há um aumento rápido das manchas atingindo um valor máximo. Após esse máximo transcorrem cerca de 6,4 anos onde se constata uma diminuição gradual nas manchas, atingindo novamente uma atividade mínima.
No total entre um estágio de 4,6 anos de "Sol ativo" e o outro estágio de 6,4 anos de "Sol calmo" decorrem cerca de onze anos.
Embora cada onze anos de atividade seja igual ao outro no seu aspecto visual, deve-se considerar que a polaridade magnética do Sol se inverte, ou seja, as manchas que ocorreram no hemisfério norte durante o "Sol ativo", irão ocorrer no hemisfério sul no estágio correspondente ("Sol ativo")e vice-versa.
Com isso nós temos um período completo vinte e dois anos de atividades solares, quando então o ciclo recomeça.


CROMOSFERA
É uma região externa à fotosfera. A temperatura na cromosfera se reduz a partir da fotosfera até atingir 500 km de altitude com 4000 K e, então há novamente um aumento até atingir 9000 K a altitude de 2000 km quando se inicia a coroa. A observação da cromosfera, por muito tempo só foi possível quando ocorriam eclipses totais que encobriam a luz fotosférica. Só há poucas décadas desenvolveu-se um instrumento , o coronógrafo, que simula o eclipse solar total, e nada mais é do que um telescópio preparado com filtros e obstáculos especiais que permitem somente a passagem da luz da cromosfera e coroa.
 OBS: Tempestade solar Soho verde 12 jul 2010
 
Ocorrem ainda as protuberâncias solares que se elevam da cromosfera para a coroa. Estas são visíveis sem instrumentos durante os eclipses solares totais, ou com o auxílio do coronógrafo. Essas protuberâncias podem ser eruptivas, de rápida duração, ou protuberâncias quiescentes que podem durar várias rotações solares. As protuberâncias possuem uma densidade muito superior à coroa circundante e temperatura de 10.000 a 20.000 K. Esses fenômenos são devido à associação de campos magnéticos que variam de 20 a 200 Gauss.
Quando as explosões que dão origem às protuberâncias ocorrem, e isso aparece principalmente nas proximidades das manchas solares na fotosfera, é que se percebe a influência do Sol sobre a atmosfera terrestre. Tal atividade pode interromper as comunicações a longa distâncias. Ocorre que partículas com muita energia são lançadas ao espaço e atingem a Terra provocando uma ionização da atmosfera terrestre. Em consequência, a ionosfera (camada atmosférica terrestre) deixa de refletir as ondas de rádio emitidas pelo Sol para o espaço e as ondas de rádio das emissoras de volta para a Terra, podendo interromper as comunicações a longa distância. Grande parte da radiação emitida pelo Sol atenua-se na nossa atmosfera, a qual atua como filtro bloqueando as radiações mais prejudiciais a formas de vida na superfície terrestre.

COROA
A atmosfera do Sol é chamada de coroa (ou corona) solar. Esta imagem

 É a camada mais impressionante do Sol e a mais extensa delas (abrange praticamente todo o Sistema Solar). A densidade da matéria nessa camada é cerca de 10 milhões de vezes menor que na fotosfera e diminui conforme se afasta do Sol. Em condições normais também não pode ser vista, pois a sua emissão de luz é um milhão de vezes menor que a luz da fotosfera. Pode ser visualizada em eclipses solares totais e com o coronógrafo. A Coroa pode ser distinguida em três regiões: Coroa interna com espessura 1,3 raios solares a partir da cromosfera; Coroa intermediária que vai de 1,3 a 2,5 raios solares e a Coroa externa de 2,5 a 24 raios solares. Ao longo da translação terrestre, a Terra caminha imersa na coroa solar, e a radiação presente nela (advinda do Sol) bombardeia continuamente nosso planeta.


RELEVO LUNAR - O MAPA DA LUA



O problema é que, mesmo estando sempre disponível, poucas pessoas são capazes de reconhecer as crateras e os mares que formam a paisagem lunar. Os locais de pouso das missões Apollo são ainda mais desconhecidos pela maioria da população.

Para dar uma mãozinha a quem tem interesse na observação do nosso satélite, seja à vista desarmada ou através de algum instrumento, essa pequena carta lunar poderá ajudar a dar os primeiros passos na exploração da Lua, mesmo bem longe dela.

As legendas mostram os acidentes geográficos vistos com mais facilidade enquanto os círculos numerados indicam os locais em que as missões Apollo fizeram as explorações humanas entre 1969 e 1975.


  • Copérnicus - Uma cratera muito fácil de observar. Tem 92 km de diâmetro e foi formada a cerca de 800 milhões de anos devido a um choque com algum meteoro. Uma observação mais apurada mostrará picos centrais e paredes laterais, criadas no momento do impacto.
  • Aristarchus - Uma cratera muito recente. É tão brilhante que William Herschel, astrônomo que descobriu Urano em 1781, acreditava que fosse um vulcão ativo.
  • Kepler - Uma pequena cratera. Versão miniatura da Copérnicus.
  • Grimaldi - Cratera preenchida com Lava é um dos pontos mais escuros que pode ser visto na Lua. Mede aproximadamente 225 km de diâmetro.
  • Mare Humorum ou Mar de Umidade - Tem um diâmetro de 350 km. Com um pequeno telescópio ou binóculo é possível ver duas crateras ao longo das bordas.
  • Tycho - Cratera jovem, melhor observada durante a lua cheia. As raias brilhantes ao seu redor são formadas por material ejetado após a colisão com um grande asteroide, ocorrida a 109 milhões de anos.
  • Mar da Tranquilidade - Região plana e com poucos acidentes, formada por lava derretida. Esta foi a região do pouso da Apollo 11 em 20 de julho de 1969, quando os primeiros Homens ali estiveram.
  • Mar das Crises - Planície de 550 km de comprimento facilmente identificada à vista desarmada.
  • Mar da Serenidade - Planície de lava sólida com 620 km de comprimento.

  • A Lua está repleta de crateras e pequenos mares, mas os apresentados são os mais fáceis de serem identificados e com um pequeno binóculo diversos acidentes interessantes podem ser vistos e pesquisados.

    Apesar de algumas regiões serem chamadas de "Mar", elas não possuem água e têm essa denominação porque os antigos astrônomos acreditavam que eram de fato grandes oceanos.

    Como vimos, Observar a Lua é uma tarefa muito prazerosa e fica ainda mais interessante quando se sabe exatamente o que estamos vendo.
  • SISTEMA SOLAR

    O Sistema Solar tem como elemento central uma estrela anã, com cerca de 4.6 bilhões de anos de idade chamada Sol, ao redor da qual orbitam os oito planetas conhecidos, satélites, meteoros, asteroides e cometas, todos distribuídos numa grande região de quase vinte bilhões de quilômetros
    Da nuvem estelar que deu origem a nossa estrela e demais corpos há mais de cinco bilhões de anos, 99,9% de sua massa formou o Sol e o restante 0,1% formou os demais corpos do Sistema Solar.
    O estudo aprofundado do Sistema Solar nos permitiu conhecer muito melhor o nosso Sol e a exploração planetária trouxe uma nova visão desse conjunto.
    Nosso planeta Terra ocupa uma situação muito especial por ter permitido a manutenção de formas de vida por períodos muito longos, situação essa que nós não encontramos nos demais planetas. Entender o funcionamento do Sistema Solar significa valorizar a Terra e como nós devemos nos comportar de modo a permitir existência profícua dela.

    PLANETAS
    Os planetas do Sistema Solar são divididos habitualmente em dois grupos: Os quatro primeiros a partir do Sol são os planetas terrestres, também chamados de telúricos ou interiores (Mercúrio, Vênus, Terra e Marte), formados principalmente por rochas e silicatos. Os quatro seguintes são os planetas jovianos ou exteriores (Júpiter, Saturno, Urano e Netuno), formado por gases.
    Os planetas terrestres recebem esta denominação pois são planetas sólidos e que possuem superfície rígida. De Júpiter a Netuno, os planetas são gasosos e não têm superfície sólida que se possa pisar sem afundar.

    CARACTERÍSTICAS
    Os planetas do grupo terrestres apresentam massa pequena, densidade elevada, distância do Sol pequena, poucos ou nenhum satélite e são compostos de elementos pesados.
    Os planetas jovianos apresentam massa elevada, baixa densidade, grandes distâncias do Sol, diversos satélites e são compostos de elementos leves, principalmente hidrogênio e hélio

    CINTURÕES
    Entre as órbitas de Marte e Júpiter encontra-se o Cinturão de Asteroides e além da órbita de Netuno o Cinturão de Kuiper, que agrupa uma série de gélidos asteroides.


    PLANETAS ANÕES
    Além dos oito planetas que giram em torno do Sol, outra classe de objetos também está presente. Trata-se dos planetas anões, que apesar de orbitarem o Sol e apresentarem aparência esférica, não possuem órbita livre e orbitam o Sol juntamente com outros corpos celestes.
    Atualmente (2009), são conhecidos cinco planetas anões: Ceres, Plutão, Haumea, Makemake e Éris.
    Ceres orbita a região do Sistema Solar chamada Cinturão de Asteroides, localizada entre as órbitas de Marte e Júpiter e até o século 19 também era considerado planeta.
    Plutão, Makemake e Haumea se localizam no Cinturão de Kuiper, uma região muito além da órbita de Netuno e repleta de objetos gelados.
    Eris, o maior de todos os planetas anões, se encontra na região do Disco Disperso, cuja porção interior penetra o cinturão de Kuiper, mas seu limite exterior prolonga-se muito além do Sol.

    PLUTÃO
    Até Agosto de 2006 o Sistema Solar contava com nove planetas, mas uma mudança feita pela União Astronômica Internacional alterou a definição oficial do termo planeta e Plutão foi rebaixado à categoria dos planetas anões ou planetoide.
    Com o objetivo de estudar esse astro e suas luas Caronte, Hidra e Nyx, em janeiro de 2006 os EUA lançaram a nave "NEW HORIZONS", que deverá atingir o astro em julho de 2015.


    MAIS CORPOS CELESTES
    Muito além da órbita de Plutão e do Cinturão de Kuiper encontra-se a Nuvem de Oort, um hipotético repositório de cometas do nosso Sistema Solar.
    Nosso Sistema Solar também apresenta um fenômeno atmosférico bastante frequente: as estrelas cadentes ou chuvas de meteoros. Quando ainda estão no espaço são chamadas de meteoros, mas ao entrar em nossa atmosfera passam a se chamados de "meteoros". Se algum desses fragmentos chega até a superfície recebem o nome de meteoritos. 
    Esse conjunto de cometas, asteroides e meteoros são classificados como "Corpos Menores do Sistema Solar".

    quinta-feira, 25 de agosto de 2016

    NEBULOSAS

    Do latim nebulosa (nuvem), nuvens de gás e poeira no meio das estrelas, nebulosas são ativos e viveiros cemitério de estrelas. As belezas do céu são iluminadas pelas estrelas que contenham ou por perto estrelas por trás deles. Estas são as mais belas imagens da astronomia que podemos chegar agora. As nebulosas são nós admiramos no campo do telescópio belas cidades cheias de estrelas e de gás do céu.
    Telescópio é o mais poderoso imagens são mais esplêndidas e coloridas.
    Apenas longa exposição revelam toda a gama de cores, em especial o atordoamento rosa de hidrogênio.
    William Hershel descobriu o escuro nebulosas, nuvens de gás e poeira, sem estrelas, demasiado denso para permitir que a luz das estrelas para trás.

     Nebulosas são nuvens moleculares de hidrogênio, poeira, plasma e outros gases ionizados. São regiões de constante formação estelar, e isso ocorre quando partes do material que constitui a nebulosa começam a se aglutinar, formando estrelas e sistemas planetários, assim como o nosso.Quando parte de uma nebulosa começa a se aglutinar, a atração gravitacional se encarrega para completar o processo de formação de novas estrelas. Este evento é conhecido como "colapso gravitacional". As nebulosas se encontram no interior de galáxias, no meio interestelar.

    **Tipos de Nebulosas
    - Nebulosa de emissão
    - Nebulosa de reflexão
    - Nebulosa escura
    - Nebulosa planetária 

    *NEBULOSA DE EMISSÃO

     Nebulosas de emissão são nuvens de gás com temperatura alta. Os átomos na nuvem são energizados por luz ultravioleta de uma estrela próxima e emitem radiação quando decaem para estados de energia mais baixos (luzes de néon brilham praticamente da mesma maneira). Nebulosas de emissão são geralmente vermelhas, por causa do hidrogênio, o gás mais comum do Universo e que comumente emite luz vermelha. Um exemplo de nebulosa de emissão é a nebulosa de Orion. Esta nebulosa encontra-se a 1.800 anos luz do Sol, e é formada por gases que rodeiam um grupo de estrelas jovens, cujos átomos se excitam com a energia dessas estrelas.

    *NEBULOSA DE REFLEXÃO

     Nebulosas de reflexão são nuvens de poeira que simplesmente refletem a luz de uma estrela ou de estrelas próximas. Nebulosas de reflexão são geralmente azuis porque a luz azul é espalhada mais facilmente. Nebulosas de emissão e de reflexão são geralmente vistas juntas e são também chamadas de nebulosas difusas. Conhecemos cerca de 500 nebulosas de reflexão. Umas das mais famosas nebulosas de reflexão é a que rodeia as estrelas das Plêiades. Uma nebulosa de reflexão azul pode também ser vista na mesma área do céu que a Nebulosa da Trífida. A gigante estrela Antares, que é muito vermelha, é rodeada por uma grande nebulosa de reflexão vermelha. Na imagem ao lado, veja a Nebulosa de Refexão IC2118 (The Witch Head Nebula), na constelação de Eridanus.

    *NEBULOSA ESCURA

    As Nebulosas escuras são nuvens de gás e poeira que impedem quase completamente a luz de passar por elas, e são identificadas pelo contraste com o céu ao redor delas, que é sempre mais estrelado ou luminoso. Elas podem estar associadas à regiões de formação estelar. As maiores nebulosas escuras são visíveis a olho nu, e elas aparecem como caminhos escuros contra o fundo brilhante da Via Láctea. Exemplos são a Nebulosa Saco de Carvão e a Nebulosa Cabeça de Cavalo.


     *NEBULOSA PLANETÁRIA

    As Nebulosas planetárias receberam esse nome de William Herschel porque quando foram vistas ao telescópio pela primeira vez,elas se pareciam com um planeta. Posteriormente se descobriu que elas na verdade não são nuvens moleculares e locais de formação de estrelas, e sim, que eram causadas por material ejetado de uma estrela central, que pode ter explodido como uma supernova. Este material é iluminado pela estrela central e brilha, podendo ser observado um espectro de emissão. A estrela central normalmente termina como uma anã branca. Ou seja, as nebulosas planetárias são na verdade, a morte, ou o estágio final de estrelas. Cientistas acreditam que este será o fim do Sol daqui a aproximadamente 4,5 bilhões de anos. Um belo exemplo de nebulosa planetária é a Nebulosa M57/Nebulosa do Anel  que encontra-se a 2.300 anos-luz de distância, podendo ser vista na constelação de Lira.


    OBS: NOTA - ESA (Agência Espacial Europeia)
    ESO (Observatório Europeu do Sul, a Organização Europeia para a Pesquisa Astronômica no Hemisfério Sul.
    NGC (Novo Catálogo Geral) é um dos mais populares catálogos no campo da astronomia amadora com o catálogo Messier. 

    NUVEN DE OORT


    Esta remota região do sistema solar e bilhões de corpos invisíveis hosts luz congelada para limitar a atração do Sol.
    Que orbitam muito frágil, quase parado, os cometas mais distantes do Sol pode ser afetado por nenhuma força gravitacional, as estrelas mais próximas do sistema solar.
    O sistema solar é submetido durante a sua viagem pela galáxia, a influência gravitacional que pode perturbar esse equilíbrio e provocar quedas de cometas no coração do sistema e, portanto, aos planetas. Os astrônomos estimam que as perturbações gravitacionais de estrelas podem ser muito altos porque algumas estrelas passam "quase" o Sol Em média, uma estrela passa dentro de 10 000 unidades astronômicas do Sol a cada 36 milhões de anos e menos de 3000 unidades astronômicas, a cada 400 milhões de anos.

    Edgar Everhart, astrônomo americano, descobriu que um cometa se entra no sistema solar com uma inclinação orbital superior a 20 °, ele tem uma chance ainda de ser ejetado para fora da atração solar.
    A nuvem de Oort é uma remanescente da nebulosa primitiva que entrou em colapso, há 5 bilhões de anos. Após a sua formação por acréscimo, todos os pequenos objetos transnetunianos, ter sido influenciada pelos planetas gigantes gasosos, empurrando-os para a periferia do sistema.
    Esses objetos nuvem de Oort estão em um estado primitivo desde o seu início, são os materiais que se formou o sistema solar na sua origem.
    É possível que a vida veio de cometas é na época do bombardeio incessante de meteoritos, como elas são feitas de oxigênio, carbono, nitrogênio, magnésio, silício, ferro... que com um pouco água, levando a sopa orgânica os primeiros organismos vivos.

    Os cometas foram incapazes de formar na nuvem de Oort, onde residem hoje, porque a estas distâncias, o material é muito escasso para condensar.
    O único lugar possível de criação é o sistema planetário. De acordo com Jan Oort, os cometas se formaram no cinturão de asteroides (entre as órbitas de Marte e Júpiter) e ejetado pelos planetas gigantes durante a formação do sistema solar.
    No entanto, os cometas são corpos gelados, como uma grande bola de neve suja, e do cinturão de asteroides estava quente demais para que o gelo pode se condensar.
    Em 1951, um ano após a publicação do artigo de Oort, Gerard Kuiper sugeriu que os cometas se condensam mais distante do Sol, entre os planetas gigantes na faixa que leva o seu nome, o Cinturão de Kuiper, é localizado no plano eclíptica além dos planetas gigantes.

    quarta-feira, 24 de agosto de 2016

    UNIDADE ASTRONÔMICA


    Entre as unidades de medida de distâncias astronômicas, a unidade astronômica (UA ou UA) é a menor unidade, que corresponde aproximadamente ao comprimento do semi-eixo maior da órbita da terra (a distância média da Terra Sol). Em 21 de setembro de 2012, Observatório de Paris emitiu um comunicado de imprensa sobre a nova definição da unidade astronômica, agora fixada. Na sua Assembleia Geral realizada em Pequim, 20-31 agosto de 2012, a União Astronômica Internacional (IAU) adaptou uma nova definição da unidade astronômica, unidade de comprimento usada pelos astrônomos para expressar as dimensões do sistema solar. A unidade de comprimento é exatamente 149 597 870 a 700 metros, valor convencional escolhido para ser compatível com o sistema de constantes astronômicas em vigor desde 2009. A unidade astronômica é aproximadamente igual à distância Terra-Sol, foi criada em 1958 para medir as distâncias de objetos no sistema solar. Na época, seu objetivo era ajudar a dar valores exatos de distâncias relativas do sistema solar, porque não era possível estimar distâncias em metros com alta precisão como hoje.

    "A definição que foi, com efeito, antes 30 de agosto de 2012 com base em uma expressão matemática envolvendo a massa do Sol (MS), a duração do dia (D) e uma constante k (Gauss constante) cujo valor numérico foi fixada por convenção. Além disso, o seu valor foi determinado experimentalmente metros, de modo que dependia modelos e observações utilizadas e do sistema de referência escolhido. Este valor foi utilizado para obter o SI (Sistema Internacional de Unidades) parâmetro massa solar, que foi assim determinada apenas indiretamente. No entanto, a astronomia dinâmica contemporânea requer para ser colocada no contexto de relatividade geral e usar um conjunto consistente de unidades e constantes. A definição da unidade astronômica, portanto, necessária revisão. A unidade astronômica é comumente usado na astronomia, essa resolução afeta todas as ciências do Universo. ", Diz o Observatório de Paris.
     No entanto, esta mudança diz respeito principalmente ao campo de alta precisão dinâmica do sistema solar.
    Embora a unidade astronômica define o parsec, a diferença relativa entre as duas definições, velha e nova, não exceda 0,000 000 01%.

    Recorde-se que um parsec (paralaxe segundo) é definido como a distância à qual uma unidade astronômica subtende um ângulo de um segundo de arco.
    Esta nova definição não terá nenhum efeito significativo, dado os erros relativos de distâncias cósmicas fora do sistema solar, no entanto, os astrônomos agora têm um perfeitamente definido, de acordo com a relatividade geral e se reporta diretamente ao Sistema Internacional de Unidades (SI), através do metro.
    Mantemos uma UA é de aproximadamente 150 milhões de km, a distância Terra-Sol.

    PLUTÃO - PLANETA ANÃO PART. I


    Descoberto em 1930 pelo astrônomo americano Clyde Tombaugh, Plutão continua a ser pouco conhecida.
    Em um diâmetro equatorial de menos de 2 500 km, é apenas dois décimos da Terra.
    Plutão (134.340), foi um ponto de luz nos grandes telescópios terrestres antes do mapeamento Hubble Space Telescope (2002-2003). Tem uma órbita muito excêntrica e inclinada em relação ao plano da eclíptica. Às vezes, Plutão está mais perto do Sol do que Netuno.
    O planeta anão é passado no periélio em 1989, sua passagem no afélio está prevista para 2113. Plutão orbita o Sol a uma distância que varia entre 29 e 49 unidades astronômicas e pertence à Cintura de Kuiper. Este é o primeiro objeto a ser descoberto transnetunianos. O sistema solar, que consistiu de nove planetas, desde 1930, ainda contém mais de oito desde agosto de 2006.
    Após esta mudança de nomenclatura, Plutão foi adicionado à lista de objetos menores do sistema solar e foi dado o número 134340 no catálogo de objetos menores. O sistema solar tem perdido um membro da família de planetas.

    "Um planeta é um corpo celeste que está em órbita ao redor do Sol, que tem massa suficiente para sua gravidade supere as forças de coesão do corpo sólido e manter o equilíbrio hidrostático (esférico), que eliminou qualquer corpo que se move em uma órbita próxima."
    Essa definição foi aprovada 24 de agosto de 2006, na 26ª Assembleia Geral da IAU (União Astronômica Internacional), por uma votação por braço no ar cerca de 400 cientistas e astrônomos, após dez dias de negociações. Além disso, a IAU criou uma nova classe de objetos: os planetas anões. As primeiras suspeitas sobre a verdadeira natureza de Plutão nasceram em 1992. Naquele ano, os americanos David Jewitt e Jane Luu observaram pela primeira vez um objeto do cinturão de Kuiper. A existência de tais objetos, muito fraco e que orbitam além de Netuno, foi sugerida por  Gérard Peter Kuiper (1905 − 1973) em 1951.
    Esses objetos, com um diâmetro de várias centenas de quilômetros, são remanescentes periféricas da nebulosa original que deu origem ao sistema solar. Contudo, o advento dos telescópios cada vez mais potentes permitiu a descoberta de cerca de setenta objetos deste tipo. Os maiores objetos trans-Neptunianos (OTN) obtido o estatuto de planeta anão.
    Os quatro maiores OTN: Eris (≈2300 km), Plutão (≈2300 km), Makemake (≈1600 km) e Haumea (≈1600 km).
    Os satélites de Plutão 

    Caronte, descoberta por James Christy, em 1978, é um satélite grande em relação ao planeta mãe (diâmetro 1270 km). Caronte tem uma massa dez vezes menor que Plutão e da relação diâmetro é de 1 para 2. O casal infernal gira em torno de seu centro de gravidade (baricentro), com dois objetos ligados por uma barra rígida central, como um haltere. Caronte está localizado a apenas 19 000 km para o planeta anão e se move ao redor do planeta com um período de 6,4 dias, igual ao período de rotação de Plutão, que é uma órbita síncrona.
    Hydra e Nix estão dois pequenos satélites na órbita de Plutão foi descoberto, graças ao Telescópio Espacial Hubble em maio e junho de 2005 por dois astrônomos americanos Alan Stern e Hal Weaver. As duas novas luas em órbita a 44 000 km de Plutão, ou duas vezes tão distantes que Caronte. Eles têm entre 45 e 160 km de diâmetro e são 5000 vezes menos luminosa do que Caronte. Os dois satélites que se deslocam no plano de Caronte. Eles foram catalogados sob a referência provisória S/2005 P1 e S/2005 P2, antes de se tornar Hydra e Nix em 2006.
    O Telescópio Espacial Hubble descobriu uma lua em órbita quarto em 31 dias, em torno de Plutão, que está provisoriamente chamado P4. É a menor lua, com um tamanho estimado entre 13 e 34 km. O satélite natural foi descoberto em imagens do Hubble tomadas 28 junho de 2011 e confirmado em 3 e 18 de julho de 2011. Na elaboração do resumo da missão New Horizons, em 2015, esta descoberta tem sido feito.