O problema é que, mesmo
estando sempre disponível, poucas pessoas são capazes de reconhecer as
crateras e os mares que formam a paisagem lunar. Os locais de pouso das
missões Apollo são ainda mais desconhecidos pela maioria da população.
Para
dar uma mãozinha a quem tem interesse na observação do nosso satélite,
seja à vista desarmada ou através de algum instrumento, essa pequena
carta lunar poderá ajudar a dar os primeiros passos na exploração da
Lua, mesmo bem longe dela.
As legendas mostram os acidentes
geográficos vistos com mais facilidade enquanto os círculos numerados
indicam os locais em que as missões Apollo fizeram as explorações
humanas entre 1969 e 1975.
Copérnicus - Uma cratera muito
fácil de observar. Tem 92 km de diâmetro e foi formada a cerca de 800
milhões de anos devido a um choque com algum meteoro. Uma observação
mais apurada mostrará picos centrais e paredes laterais, criadas no
momento do impacto.
Aristarchus - Uma cratera muito
recente. É tão brilhante que William Herschel, astrônomo que descobriu
Urano em 1781, acreditava que fosse um vulcão ativo.
Kepler - Uma pequena cratera. Versão miniatura da Copérnicus.
Grimaldi
- Cratera preenchida com Lava é um dos pontos mais escuros que pode ser
visto na Lua. Mede aproximadamente 225 km de diâmetro.
Mare
Humorum ou Mar de Umidade - Tem um diâmetro de 350 km. Com um pequeno
telescópio ou binóculo é possível ver duas crateras ao longo das bordas.
Tycho - Cratera jovem, melhor observada durante a lua
cheia. As raias brilhantes ao seu redor são formadas por material
ejetado após a colisão com um grande asteroide, ocorrida a 109 milhões
de anos.
Mar da Tranquilidade - Região plana e com
poucos acidentes, formada por lava derretida. Esta foi a região do pouso
da Apollo 11 em 20 de julho de 1969, quando os primeiros Homens ali
estiveram.
Mar das Crises - Planície de 550 km de comprimento facilmente identificada à vista desarmada.
Mar da Serenidade - Planície de lava sólida com 620 km de comprimento.
A
Lua está repleta de crateras e pequenos mares, mas os apresentados são
os mais fáceis de serem identificados e com um pequeno binóculo diversos
acidentes interessantes podem ser vistos e pesquisados.
Apesar
de algumas regiões serem chamadas de "Mar", elas não possuem água e têm
essa denominação porque os antigos astrônomos acreditavam que eram de
fato grandes oceanos.
Como vimos, Observar a Lua é uma tarefa
muito prazerosa e fica ainda mais interessante quando se sabe exatamente
o que estamos vendo.