domingo, 18 de setembro de 2016

HADES - MITOLOGIA GREGA


Hades, filho de Cronos e Réia, é o deus dos mortos. Ele é um dos três soberanos (Hades, Zeus e Poseidon) que dividiram entre si o Universo, depois de lutar e vencer os Titãs. A ele coube o mundo inferior ou, os Infernos. Hades participou da luta contra os Titãs portando um capacete dado pelos Ciclopes, que garantiam invisibilidade a quem o usasse. Hades reina no mundo dos mortos, assistido por demônios e outros gênios. Perséfone, igualmente impiedosa, reina a seu lado. Diz a lenda que, qualquer um que ousasse visitar o reino dos mortos e comesse alguma coisa, não poderia retornar ao mundo dos vivos. Foi o que aconteceu com Perséfone ao comer um grão de romã. Hades é o deus mais temido pelos mortais, que evitam mencionar seu nome para evitar provocar sua ira. Plutão é o outro nome pelo qual é conhecido, " o rico", numa alusão às riquezas encontradas no fundo da terra.

SETH - MITOLOGIA EGIPCIA


Filho de Nut e Geb e irmão/esposo de Néftis, Seth esta relacionado ao deserto, ao trovão e as rajadas do vento sul. É um deus mais explosivo do que perverso. O aspecto negativo é em função da seca, esterilidade, violência, a fome e o mar. Recebeu o deserto como herança de Geb, porém com inveja do irmão, o assassinou e cortou em pedaços, por haver recebido a parte fértil do Egito. A luta entre Seth e Osíris era a luta da fertilidade contra a seca. É o senhor do mal e das trevas, da ausência de luz, que protege as caravanas que se adentram em seus domínios mas também provoca as tormentas que fazem com que as mesmas caravanas, se percam. No duplo papel de protetor/destrutor das terras áridas, Seth era adorado porque seu humor determinava o futuro daqueles que atravessavam seus domínios. Entretanto, não era considerado totalmente mau. Os faraós promoveram sua imagem como um deus guerreiro, que protegia a barca de Rá durante a noite, evitando que Apofis a afundasse. No Reino Novo foi considerado um deus benéfico, patrono da guerra e da produção dos oásis. Representado por um animal não identificado, mistura do tamanduá, asno, de orelhas retangulares, com o focinho curvado para baixo e uma longa cauda, tinha os olhos e o pêlo vermelho, como o deserto. Seus animais sagrados eram o porco, o asno, o órix, o crocodilo, o hipopótamo, a serpente e o peixe.

sábado, 17 de setembro de 2016

CHINA - GEOGRAFIA


Atualmente a China é o terceiro pais de maior superfície do mundo (depois da Rússia e Canadá). Na verdade, durante as dinastias Yuan (1279- 1368) e Qing (1644-1912) o poderio chinês ocupava uma superfície ainda maior que a atual, englobando o território de países como Taiwan, Vietnã, Coreia do Norte e Coreia do Sul. Entretanto no período da era imperial, as dinastias Qin e Han contaram com uma superfície bem menor. Seus limites eram: O deserto de Gobi e Mongólia (norte), o mar da China e as florestas da Indochina (sul), o mar Amarelo e mar da China (leste) e as montanhas do Tibete e Turquestão.
O território da China Antiga
O desenvolvimento cultural chinês ocorreu na parte mais baixa do território, as ricas planícies do leste. Ali, as condições climáticas eram dinâmicas devido ao choque das correntes de vento úmidas provenientes do Oceano Pacífico e dos ventos secos do planalto ocidental. Estes fatores não permitiam que a agricultura fosse organizada de uma maneira de plantio e colheitas anual. Entretanto as terras tinham uma enorme vantagem, pois contavam com os nutrientes minerais trazidos pelos dois rios principais e seus afluentes: o rio Huanghe (rio Amarelo) de mais de cinco mil quilômetros de extensão e o Changjiang (Yangzi) com 6300 quilômetros, ao sul do primeiro. Ambos nascem no planalto tibetano e se estendem ao longo de todo o território da China atual, desembocando no mar de Bolhai e no mar oriental da China.
Características da planície
Como a planície não apresentava grandes dificuldades de terreno, a comunicação entre os diferentes povoados era relativamente tranquila. Por outro lado, o território era propenso às invasões pelo lado norte e oeste, por estar conectado a estepes e desertos da Ásia Central e não oferecer grandes dificuldades para ser penetrado. Devido à falta de uma barreira natural que protegesse o lugar, durante a primeira dinastia imperial (Qin), foi iniciada a construção de uma barreira de proteção artificial: a Grande Muralha da China.

O lago que transforma animais em pedra...


O Lago Natrom possui água com temperaturas até 60 graus Celsius e alta alcalinidade (PH superior a 10,5), e petrifica qualquer ser vivo que se atreva a tocá-lo.
Norte da Tanzâni onde fenômeno, considerado um dos espetáculos mais impressionantes da natureza.

Embora ninguém possa explicar ao certo como as criaturas morrem, acredita-se que a superfície da água gera um reflexo perfeito, confundindo os animais, que acabam colidindo com a água. Depois do “banho “acidental o alto teor de sal e sódio faz o corpo dos animais a se calcificar.
O nome Natron deriva exatamente da substância, chamada Natron, também conhecida como carbonato de sódio, um sal proveniente de cinzas vulcânica acumuladas sobre o Great Rift Valley. Por incrível que pareça, este lago tem vida. Nele habita espécies de Tilápia, que se adaptaram ao ambiente hostil ao longo de milhões de anos.


IMPÉRIO ROMANO


A civilização romana atingiu seu apogeu durante os primeiros séculos da nossa era. Ele foi o império ocidental mais poderoso, entretanto o império se consolidou como resultado de centenas de anos de conquistas e avanços culturais e política de expansão territorial. Entretanto a analise da civilização romana tem dois aspectos.
Histórico
Antes de se transformar em uma cidade e iniciar seu crescente processo de unificação, o território romano era formado por sete montanhas em volta da ilha de Tibre, uma região chamada Latium Vetus, ocupada por diversas tribos indo-europeias (etruscos, oscos, ecuos, volscos, sabinos, umbros e latinos). Acredita-se que foram os latinos que povoaram a região da Roma atual, chegados durante a Idade do Bronze. A fundação de Roma durante o século VIII A.C representa a construção da cidade amuralhada, construída para proteger a população latina do ataque de outras tribos.
Origem mítica


Numitor, governante de Alba Longa, foi destronado e expulso por seu irmão, Amulio, quem, além disto, matou todos os seus filhos homens a fim de permanecer no poder. A filha de Nomitor, Rea Sivia, que havia dado à luz aos gêmeos Romulo e Remo, apavorada, colocou os filhos em uma cesta e jogou no rio Tibre. Os gêmeos foram encontrados por uma loba, Luperca, que os amamentou em uma cova. Os meninos cresceram saudáveis, criados por uma família de pastores até que um dia descobriram sua origem. Os dois partiram então para Alba Longa onde destronaram o tio, recebendo pelo feito as terras de Latium Vetus. A cidade recebeu seu nome, Roma, pois tempos depois, Rômulo venceu o irmão durante um desafio e terminou sendo seu primeiro rei.

ITÁLIA - GEOGRAFIA


Durante a época do império, Roma começou um projeto expansionista que atingiu seu domínio territorial máximo durante o governo de Trajano, chegando a ocupar três milhões e meio de quilômetros e anexando territórios em até três continentes diferentes: Europa, Ásia e África. O lado norte estava delimitado pelas terras que faziam fronteira com os rios Rin e Danúbio, além da Caledônia (atual Inglaterra). Do lado sul, o império terminava no começo do território do deserto do Saara. Do lado oeste, terminava no Oceano Atlântico e por ultimo, do lado leste, terminava no Mar Cáspio, Vermelho e golfo da Pérsia. Desta forma, o mar mediterrâneo tornou-se o centro geográfico do Império.

A península itálica
Roma estava localizada no centro do império, justamente no meio da Itália atual. Esta posição central permitia com que a cidade tivesse o controle do império, já que estava geograficamente no centro de todas as direções. A superfície romana é dividida entre terrenos baixos e férteis e acidentes orográficos elevados. A península itálica é atravessada pelos Apeninos, e dentro da cidade de Roma existiam sete colinas, a partir das quais as tribos se organizaram durante a Idade do Ferro. A fertilidade da região vinha tanto do rio Tibre como de seus afluentes.
Mare nostrum
A denominação dos romanos ao mar Mediterrâneo, como mare nostrum, se deve ao fato de que eles ocupavam todo o seu litoral durante o império. O fato de que possibilitava a comunicação da península itálica, não somente com os territórios do continente europeu, mas também com seus territórios dentro do continente asiático e africano. Graças ao domínio náutico do mare nostrum, os romanos puderam conquistar potências importantes como Cartago, Egito e a própria península ibérica.

1° FIGURA: Uma igreja feita de ossos, ruínas de um templo romano e monumentos de pedra ...
2° FIGURA: Bandeira Italiana

MAIA - ORIGEM


Os antropólogos até hoje não conseguiram chegar a um consenso sobre a origem da civilização maia, cultura desenvolvida ao longo de uma extensa região chamada Mesoamérica, que englobava vastos territórios no sudeste do atual México, e grande parte da América Central. Estima-se que, a existência das etnias maias, ocorreu entre os anos 2.000 A.C e 1546 D.C., apesar de ser impossível afirmar com precisão. Entre as diferentes teorias, existe um consenso na análise do desenvolvimento pré-hispânico, em três etapas principais.

Período pré-clássico e clássico
A etapa pré-clássica demonstrava a agricultura como principal meio de subsistência e desenvolvimento cultural, datando sua vigência entre os anos 1.000 A.C a 320 D. C, intervalo durante o qual os primeiros maias desenvolveram seu idioma e arquitetura. Especula-se que, os habitantes originários, migraram da zona do Golfo do México, formando tribos, como a Olmeca, possivelmente relacionada com outros assentamentos migratórios oriundos da região de El Petén, na atual Guatemala. Com uma grande expansão, a população começou a organizar-se, ao redor de uma classe de nobres e sacerdotes, que encabeçavam a pirâmide social. Entre 320 D.C e 987 D.C. desenvolveu-se a era clássica, ou teocrática, com grandes progressos em termos de agricultura (técnica e comercial), que produziu as condições necessárias para erguer grandes edifícios em cidades destinadas ao culto religioso e ao comércio. A partir do ano 900 D.C, os centros teocráticos maias entraram em colapso e foram, paulatinamente, abandonados.

Período Pós-clássico
Com a queda de Teotihuacan e o posterior colapso dos centros mais, originou-se a etapa pós-clássica, situada entre os anos 1.000 e 1687 D.C, que termina com a conquista espanhola e suas consequências. Grandes movimentos migratórios de etnias mais, em maioria dos náhuatl, agruparam-se numa corrente chamada putún. Estes, fundaram grandes povoados, dominaram as rotas marítimas comerciais da Península de Yucatán, conquistaram cidades, como Chichén e formaram alianças, como a Confederación de Mayapán. Mais tarde, após a queda dos principais centros culturais, Yucatán foi dividida em 16 estados independentes.

Ciências e Tecnologia Maia

A cultura maia caracterizou-se por um caráter prático extraordinário. Sua monumental arquitetura, seus diversos tipos de calendários, as magníficas observações astronômicas, seu sistema numérico e suas eficientes técnicas agrícolas, comprovam esta teoria. Tão prática foi a ciência e a tecnologia desta cultura, que, apesar de conhecerem, jamais utilizaram a roda, além de uso para brinquedos. Por não possuir animais de carga, nunca necessitaram construir veículos, e portanto, não necessitavam de estradas. Por outro lado, sua literatura, destruída pelos conquistadores espanhóis, foi rica e complexa. Foram brilhantes em técnicas de escultura, cerâmica e pintura.

Matemática e Astronomia
Os maias empregavam um sistema numérico vigésima, bastante sofisticado, capaz de executar cálculos com centenas de milhões de registros e datas tão extensas, que seriam necessárias várias linhas de uma folha de caderno moderno para serem escritos. Um dos pontos mais altos da ciência maia foi a descoberta e a implementação do conceito do número zero, que representavam com um caracol. A exatidão com que fizeram suas observações astronômicas é, comparativamente, muito mais precisa que as verificadas em qualquer outra civilização anterior ao advento do telescópio.







Agricultura e Hidráulica
Os maias chegaram a produzir cerca de 100 quilos de milho por hectare, de forma intensa e constante, através da utilização dos platôs e do sistema de pagamento pela terra. Além disto, foram verdadeiros engenheiros hidráulicos, o que lhes permitiu obter uma excelente irrigação das áreas cultivadas. Algumas das mais recentes descobertas arqueológicas demonstram que os maias das zonas de Palenque, na selva de Chiapas, desenvolveram canais de água pressurizada, antes da chegada do Império espanhol. Utilizaram a combinação da força da gravidade e o estreitamento dos aquedutos para conseguir uma mudança na pressão da água. Apesar de não haver certeza absoluta sobre o uso deste sistema, especula-se que serviu para regar áreas altas e decorar praças com fontes de água.

CIÊNCIA E TECNOLOGIA ROMANA


ROMA
Os avanços científicos e tecnológicos do Império Romano não contam com um grande desenvolvimento teórico, e sim testemunhos posteriores a sua aplicação prática. Diversos avanços arquitetônicos foram feitos baseados em ambiciosos projetos de engenharia. Os desenhos edifícios respondiam às exigências da urbanização demandada pelo contínuo crescimento da população urbana. Por outro lado, o os romanos inventaram diversos mecanismos automáticos, empregados em diferentes tipos de artefatos de uso cotidiano da aristocracia, como por exemplo, relógios despertadores e até mesmo elevadores.

Engenharia civil
As conquistas romanas garantiram a chance de acesso à técnicas e ferramentas desenvolvidas em suas colônias, que eram posteriormente estudadas e melhoradas. Foi o caso do cimento, material que permitiu a construção de prédios de magnitude inusitada (Coliseu). O cimento surgiu a partir de uma mistura etrusca a qual os romanos adicionaram um componente chamado puzolana (cinzas vulcânicas extraídas do Vesúvio) e obtendo como resultado uma maior consistência. Entre os inúmeros avanços da engenharia civil (moinhos hidráulicos, aquecimento central, isolamento da umidade nas residências, etc...) destacam-se os aquedutos romanos. Esta obra finalizada no século I, contava com um total de 418 quilômetros, dos quais 47 eram subterrâneos. A construção dos aquedutos protegeu a continua inclinação do terreno. De igual porte foi o sistema de esgotos criado pelos romanos.


Medicina
Os aquedutos representaram melhorias sanitárias importantes e o abastecimento contínuo de água serviu também nas salas onde médicos romanos podiam realizar cirurgias completas. Durante os partos onde as mães corriam risco de vida, era realizada uma cesárea, que muitas vezes conseguia salvar a vida do recém-nascido.

domingo, 4 de setembro de 2016

BIOMAS DE PASTAGENS



O bioma de pastagens pode ser dividido em pastagens temperadas e pastagens tropicais(conhecido como savanas/cerrado).
Quais são pastagens? Gramados são grandes extensões de terra com vegetações baixas, rasteiras, tais como ervas e flores silvestres. A quantidade de chuva não é suficiente para crescer árvores altas e produzir uma floresta, mas é o suficiente para não formar um deserto. Os campos temperados tem estações, incluindo um verão quente e um inverno frio.
Onde estão os principais campos mundiais? Gramados são geralmente localizado entre desertos e florestas. Os principais campos temperados estão localizados no centro da América do Norte, nos Estados Unidos, no sudeste da América do Sul no Uruguai e na Argentina, e na Ásia ao longo da parte sul da Rússia e Mongólia.
 Tipos de Pastagem Temperadas: Cada grande área de pastagens no mundo tem suas próprias características e é muitas vezes chamado por outros nomes:
I. Prairie: Pastagem na América do Norte são chamados as pradarias. Eles cobrem cerca de 2,5 milhões de Km² do centro dos Estados Unidos, incluindo alguns do Canadá e do México.
II. Estepes: As estepes são pastagens que cobrem o sul da Rússia todo o caminho para a Ucrânia e Mongólia. As estepes esticar mais de 6.500 km da Ásia, incluindo a maior parte da estrada lendária de seda da China para a Europa.
III. Pampas: As pradarias da América do Sul são muitas vezes chamados os pampas. Eles cobrem cerca de 482.000 km² entre a Cordilheira dos Andes e o Oceano Atlântico.
Animais nas pastagens: uma variedade de animais vivem nas pradarias. Estes incluem cães da pradaria, lobos, perus, águias, doninhas, linces, raposas e gansos. Um monte de pequenos animais esconder-se nas gramas, como cobras, ratos e coelhos. As planícies norte-americanas foram uma vez cheia de bisões. Esses grandes herbívoros viveram pelas planícies. Estima-se que havia milhões deles antes dos europeus chegarem e começarem abate-los em 1800. Embora existam numerosos bisonte em rebanhos comerciais hoje, existem poucos selvagens.
 Vegetação: nos campos diferentes tipos de grama crescer em diferentes áreas das pastagens. Na verdade, existem milhares de diferentes tipos de gramíneas que crescem neste bioma. Onde crescem geralmente depende da quantidade de chuva que recebe área. Em pastagens úmidas, há ervas altas que podem crescer até 1,8 metros de altura. Em áreas mais secas as gramas são mais baixas, crescem entre 40 a 60 cm de altura.
Tipos de gramíneas que crescem aqui incluem grama de búfalo, grama azul, capim agulha, vetiver grande e switchgrass. Outras plantas que crescem aqui incluem girassóis, artemísia, trevo, ásteres, goldenrods, erva daninha de borboleta, e butterweed.
Incêndios: Os incêndios florestais podem desempenhar um papel importante na biodiversidade das pastagens. Os cientistas acreditam que os incêndios ocasionais ajudar a livrar a terra de gramíneas antigas e permitir novas gramíneas, trazendo vida nova para a área.
Agricultura e Alimentação: O bioma pastagens desempenha um papel importante na agricultura humana e comida. Eles são usados ​​para crescer culturas alimentares, como trigo e milho. Eles também são bons para a alimentação de gado. A agricultura e o desenvolvimento humano causou ao bioma de pastagens grande diminuição de forma constante. Há esforços de conservação em curso para tentar salvar as pastagens, bem como as plantas e animais ameaçadas de extinção.