sábado, 17 de setembro de 2016

CIÊNCIA E TECNOLOGIA ROMANA


ROMA
Os avanços científicos e tecnológicos do Império Romano não contam com um grande desenvolvimento teórico, e sim testemunhos posteriores a sua aplicação prática. Diversos avanços arquitetônicos foram feitos baseados em ambiciosos projetos de engenharia. Os desenhos edifícios respondiam às exigências da urbanização demandada pelo contínuo crescimento da população urbana. Por outro lado, o os romanos inventaram diversos mecanismos automáticos, empregados em diferentes tipos de artefatos de uso cotidiano da aristocracia, como por exemplo, relógios despertadores e até mesmo elevadores.

Engenharia civil
As conquistas romanas garantiram a chance de acesso à técnicas e ferramentas desenvolvidas em suas colônias, que eram posteriormente estudadas e melhoradas. Foi o caso do cimento, material que permitiu a construção de prédios de magnitude inusitada (Coliseu). O cimento surgiu a partir de uma mistura etrusca a qual os romanos adicionaram um componente chamado puzolana (cinzas vulcânicas extraídas do Vesúvio) e obtendo como resultado uma maior consistência. Entre os inúmeros avanços da engenharia civil (moinhos hidráulicos, aquecimento central, isolamento da umidade nas residências, etc...) destacam-se os aquedutos romanos. Esta obra finalizada no século I, contava com um total de 418 quilômetros, dos quais 47 eram subterrâneos. A construção dos aquedutos protegeu a continua inclinação do terreno. De igual porte foi o sistema de esgotos criado pelos romanos.


Medicina
Os aquedutos representaram melhorias sanitárias importantes e o abastecimento contínuo de água serviu também nas salas onde médicos romanos podiam realizar cirurgias completas. Durante os partos onde as mães corriam risco de vida, era realizada uma cesárea, que muitas vezes conseguia salvar a vida do recém-nascido.