O Templo da Morte - Rua de Massacres
As evidências demonstram que todas as vítimas foram mortas em rituais de consagração às sucessivas etapas da construção da pirâmide. O sacrifício mais antigo, datado por volta do ano 200, assinalou um aumento substancial do edifício.Um estrangeiro ferido, provavelmente prisioneiro de guerra, foi enterrado vivo, ao que tudo indica, com as mãos amarradas às costas. Em volta dele, foram encontrados animais que representavam poderes míticos e força bélica: pumas, um lobo, águias,um falcão, uma coruja e cascavéis – alguns deles enterrados vivos dentro de gaiolas. Oferendas incluíam armas de Obsidiana e uma estatueta de Nefrita maciça, talvez de uma deusa da guerra a quem o sepulcro seria dedicado. Cada sepulcro era diferente, mas todos tinham o mesmo propósito: “Sacrifícios humanos eram importantes para controlar as pessoas”
*SACRIFÍCIOS
Segundo mitos astecas, sangue humano era necessário ao sol, como alimento, para que o astro pudesse nascer a cada dia. Sacrifícios humanos eram realizados em grande escala; algumas centenas em um dia só não era incomum. Os corações eram arrancados de vítimas vivas, e levantados ao céu em honra aos deuses. Os sacrifícios eram conduzidos do alto de pirâmides para estar perto dos deuses e o sangue escorria pelos degraus. A economia asteca estava baseada primordialmente no milho, e as pessoas acreditavam que as colheitas dependiam de provisão regular de sangue por meio dos sacrifícios.
*CURIOSIDADE
Mesmo em épocas de paz, os astecas realizavam guerras, denominadas guerras floridas, que tinham como objetivo, conquistar prisioneiros para que seus corações fossem ofertados aos Deuses. Geralmente escolhia-se o guerreiro mais valente, e para ele era um privilégio morrer em sacrifício.
National Geographic