A “rocha viva”, mas é
apenas uma criatura bizarra e hermafrodita que vive na costa do Chile e
do Peru. Esse animal marinho se combina de forma natural com as rochas
em que vive. Se você acidentalmente pisar sobre uma pedra dessas, ela
vai estourar e expor uma massa vermelho sangue dos bizarros indivíduos
considerados uma iguaria em países da América Central.A
criatura é chamada de Pyura chilensis, e é conhecida como “piure” em
espanhol. Pertence a uma classe de bichos marinhos nomeados ascídias
(que compreende mais de 3.000 espécies). Essa classe é a mais diversa do
subfilo Tunicata. O termo vem do fato de que a criatura é coberta de
uma camada – ou “túnica” – de celulose animal, chamada tunicina.
Dentro da rocha viva, fica uma massa de órgãos rodeados por uma camada de pele e músculo. Esses animais são alimentado por filtro: aspiram a água do mar, removem e se alimentam de algas e microrganismos nessa água, e jogam o líquido filtrado de volta para o mar.
A característica mais interessante dessa criatura, no entanto, é a sua habilidade de reprodução. O piure nasce macho e, quando atinge a puberdade, também cresce órgãos femininos, tornando-se um hermafrodita. Na hora do acasalamento, o piure liberta os ovos a partir dos seus órgãos femininos, ao mesmo tempo que liberta o esperma de suas gônadas masculinas na água do mar. Se os óvulos e espermatozoides colidem, eles formam uma “nuvem fértil”, que irá produzir filhotes como os “girinos”. Estes girinos do sexo masculino, então, procuram uma casa – uma rocha nas proximidades – e ficam lá até se tornarem adultos. Porém, o piure só acasala assim quando está sozinho. Se há outros membros da espécie próximos, a criatura prefere cruzar, para aumentar as chances de sucesso. Apesar da sua cor vermelha, o sangue do piure é claro. Além disso, contém um nível elevado de vanádio – um metal cinzento prateado que ocorre naturalmente em mais de 60 diferentes minerais em todo o mundo. Os pesquisadores não tem certeza sobre qual é a função deste elemento nas criaturas, mas, em terra, o vanádio é utilizado para a fabricação de ligas de aço.
Dentro da rocha viva, fica uma massa de órgãos rodeados por uma camada de pele e músculo. Esses animais são alimentado por filtro: aspiram a água do mar, removem e se alimentam de algas e microrganismos nessa água, e jogam o líquido filtrado de volta para o mar.
A característica mais interessante dessa criatura, no entanto, é a sua habilidade de reprodução. O piure nasce macho e, quando atinge a puberdade, também cresce órgãos femininos, tornando-se um hermafrodita. Na hora do acasalamento, o piure liberta os ovos a partir dos seus órgãos femininos, ao mesmo tempo que liberta o esperma de suas gônadas masculinas na água do mar. Se os óvulos e espermatozoides colidem, eles formam uma “nuvem fértil”, que irá produzir filhotes como os “girinos”. Estes girinos do sexo masculino, então, procuram uma casa – uma rocha nas proximidades – e ficam lá até se tornarem adultos. Porém, o piure só acasala assim quando está sozinho. Se há outros membros da espécie próximos, a criatura prefere cruzar, para aumentar as chances de sucesso. Apesar da sua cor vermelha, o sangue do piure é claro. Além disso, contém um nível elevado de vanádio – um metal cinzento prateado que ocorre naturalmente em mais de 60 diferentes minerais em todo o mundo. Os pesquisadores não tem certeza sobre qual é a função deste elemento nas criaturas, mas, em terra, o vanádio é utilizado para a fabricação de ligas de aço.