Agricultura - Uma
breve história
A Mesopotâmia parece ser de fato o berço da
agricultura, após a última glaciação, por volta de 10000 anos a.C, o homem
resolveu readaptar as antigas formas de obtenção dos alimentos - à caça e a
busca de frutos ou plantas que custavam longas jornadas. As atividades nômades
começou a dar lugar para uma vida mais sedentária, as paisagens também ganharam
novas formas e transformações, com as construções de casas, comunidades e
pastagens.
As relações humanas começaram a ganhar novos
contornos, tais, que até hoje envolve a nossa sociedade, as principais mudanças
são:
a.
Surgimento de povoados(nações)
b.
Novas culturas - mudanças sócias, como linguagens e símbolos
c. Domesticação de animais
d. Comercio primitivo – trocas de produtos
e.
as guerras – invasores em busca dos alimentos e moradias
I. Idade Antiga: Agricultura Neolítica há 5 mil anos, América Central/Pré-colombiana, Mesopotâmia/Natufiana, África/grandes florestas equatorial e setentrional, Índia e China/Bacias hidrográficas e Europa Oriental, contam com registros da atividade. Agricultura no berço do florescer foi uma atividade feminina, já que os homens saiam para caçar e coletar. Com o tempo as mulheres perceberam que as sementes lançadas ao solo germinavam, e de tempos e tempos ao retornarem para o mesmo local encontravam suas plantações. O processo de plantio eram feita com as mãos e ferramentas feitas de pedras e madeiras.
II. Idade Média: os camponeses trabalhavam no solo, com ferramentas de ferro e arados movidos por animais, a agropecuária impulsionava o mercado, surgia o feudalismo, nesta época passaram a ampliar a capacidade produtiva/criadora, armazenar os excedentes e desenvolver seus exércitos, construir palácios e explorar minas com mão de obra escrava.
III. Idade Moderna: As Grandes Navegações trouxeram novas técnicas no cultivo da agropecuária marcado pela troca de técnicas entre os povos, os produtos do campo ganharam uma no geografia, romperam barreiras, modificando de vez as dietas alimentares.
IV. Idade Contemporânea: Com a industrialização o campo ganhou máquinas, agrotóxicos, vacinas e uma produção
em escalas já mais pensadas até então. Contudo o homem começou a ter novas visões
sociais ligadas diretamente com as atividades do campo: Combate a poluição
ambiental, desemprego no campo, desigualdades sociais, fome, exclusão social. Mecanização
agrícola.
Fica quase impossível imaginar a vida humana sem a utilização agrícolas e suas técnicas. Com a agropecuária o homem começou a planejar, estocar e ampliar seus hábitos alimentares e sociais. Contudo começou a fazer maior uso dos estudos e analises do clima, solo, sementes e preparos do solo, a vida em sociedade/pequenas comunidades fez com que o homem deixasse de lado uma série de riscos, neste momento o novo estilo de vida provocou um aumento na população. Como tudo tem seu lado ruim, as formas de armazenamentos, colheitas e cultivos com técnicas primitivas trouxeram graveis danos para sociedade e suas relações de convivências – surgimento de pragas – doenças – danos ao solo – poluição das águas - fome. Tais fatores, levaram várias civilizações ao colapso, as guerras por novas áreas de cultivos.
O colapso alimentar e de reservas naturais, ocorreu várias vezes e com vários graus de severidade, vide as marcas deixadas por civilizações extintas por todo o globo – ex: civilizações pré-colombianas, egípcias, baixo Nilo/África, Eurásia e Oceania.
**Formas de agricultura
Agricultura/agropecuária convencional: a maioria dos produtos que compramos nos supermercados é oriunda deste tipo de plantio.
Agricultura/agropecuária natural: É considerado um tipo de Agricultura Ecológica e criação dos animais que priorizando o equilíbrio entre meio ambiente e a saúde.
Método Fukuoka: Um tipo de Agricultura natural - Permacultura. Segundo este método, não é permitido as seguintes ações: arar o solo, usar adubos ou fertilizantes, eliminar ervas daninhas, utilizar herbicidas e pesticidas e podar.
Agricultura/agropecuária Ecológica: um produto originário deste tipo de agricultura está livre de inseticidas, anabolizantes (crescimento e desenvolvimento dos animais), fertilizantes químicos e hormônios. Agricultura Ecológica dá origens aos produtos vegetais que consideramos orgânicos.
Agricultura/agropecuária extensiva: Caracteriza-se por apresentar pouquíssima ou nenhuma intervenção de máquinas. Este tipo de produção, considerada de subsistência, é feita por famílias que vivem no campo, com foco no próprio consumo.
Agricultura/agropecuária moderna: Usa tecnologia para maior produtividade no campo - máquinas como tratores, semeadeiras, colheitadeiras e irrigadeiras e incluindo manipulação genética, inseminação artificial, o que leva ao êxodo rural.
Agricultura/agropecuária itinerante: É um dos mais primitivos tipos de agricultura existentes, uma vez que utiliza fogo para “limpar” as áreas a serem plantadas e de criadores.
Agricultura/agropecuária Biológica: Os primeiros estudos começaram na década de 1970, o principal objetivo está no controle biológico para evitar com que ataques de pragas ou doenças prejudiquem a totalidade do plantio, os agroquímicos auxiliam para que plantações fiquem resistentes e na parte dos animais foram inseridas novas técnicas incluindo manipulação genética, inseminação artificial.
Agricultura/agropecuária Comercial: Aplicar técnicas modernas para aumentar a produção. Como consequência podem acontecer devastações em massa de árvores para serem esquematizadas longas zonas agrícolas. Rápido e eficaz, grande presença de máquinas.
Agricultura/agropecuária de Jardinagem: seu uso como agricultura de subsistência, ou seja, com a produção voltada para o abastecimento interno e, principalmente, para a alimentação.
Agricultura/agropecuária Coletiva: pode ser apreendida a partir do trabalho de cooperativas em que proprietários e trabalhadores de diferentes terras se unem para aumentar o nível de produção para comercializar.
Agricultura/agropecuária Plantation: é um sistema de produção agrícola baseado na monocultura, produção é exportada “in natura” e parte é industrializada.
