terça-feira, 14 de junho de 2016

EURO - União Europeia


Os fundadores
Os seguintes líderes visionários inspiraram a criação da União Europeia onde vivemos hoje. Sem a sua energia e motivação, não estaríamos a viver na esfera de paz e estabilidade que tomamos como garantidas. De combatentes da resistência a advogados, os fundadores foram um grupo diverso de pessoas que acreditavam nos mesmos ideais: uma Europa em paz, unida e próspera. Para além dos fundadores descritos abaixo, muitos outros trabalharam de forma incansável com o mesmo objetivo e inspiraram o projeto europeu. Esta seção sobre os fundadores é, assim, um trabalho em progresso:

a. Konrad Adenauer             b. Joseph Bech              c. Johan Beyen                d. Winston Churchill
e. Alcide De Gasperi            f. Walter Hallstein         g. Sicco Mansholt           h. Jean Monnet
i. Robert Shuman                  j. Paul Henri Spaak       k. Altiero Spinelli   

1945/1959 Uma Europa pacífica – Início da cooperação
A União Europeia foi criada com o objetivo de pôr termo às frequentes guerras sangrentas entre países vizinhos, que culminaram na Segunda Guerra Mundial. A partir de 1950, a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço começa a unir econômica e politicamente os países europeus, tendo em vista assegurar uma paz duradoura. Os seis países fundadores são a Alemanha, a Bélgica, a França, a Itália, o Luxemburgo e os Países Baixos. Os anos 50 são dominados pela guerra fria entre o bloco de Leste e o Ocidente. Em 1956, o movimento de protesto contra o regime comunista na Hungria é reprimido pelos tanques soviéticos. No ano seguinte, em 1957, a União Soviética lança o primeiro satélite artificial (o Sputnik 1), liderando a "corrida espacial". Ainda em 1957, o Tratado de Roma institui a Comunidade Econômica Europeia (CEE) ou “Mercado Comum”.

1960/1969 Os anos 60 – Um período de crescimento econômico
A década de 60 é caracterizada pela emergência de uma “cultura jovem”, com grupos como The Beatles, que atraem multidões de jovens por onde quer que passem, contribuindo para lançar uma verdadeira revolução cultural e acentuando o fosso entre as gerações. Trata-se de um bom período para a economia, favorecida pelo facto de os países da União Europeia terem deixado de cobrar direitos aduaneiros sobre as trocas comerciais realizadas entre si. Além disso, decidem também implantar um controlo conjunto da produção alimentar, de forma a assegurar alimentos suficientes para todos. Muito rapidamente, começaram a registra-se excedentes de determinados produtos agrícolas. O mês de Maio de 68 tornou-se famoso pelas manifestações de estudantes em Paris, tendo muitas mudanças na sociedade e a nível dos comportamentos ficado para sempre associadas à denominada “geração de 68”.

1970/1979  Uma Comunidade em expansão - O primeiro alargamento
A Dinamarca, a Irlanda e o Reino Unido aderem à União Europeia em 1 de Janeiro de 1973, elevando assim o número dos Estados Membros para nove. Na sequência do breve, mas violento, conflito Israel/Árabe em Outubro de 1973, a Europa debate-se com uma crise energética e problemas econômicos. A queda do regime de Salazar em Portugal, em 1974, e a morte do General Franco em Espanha, em 1975, põem fim às últimas ditaduras de direita na Europa. No âmbito da política regional da União Europeia, começam a ser atribuídas elevadas verbas para fomentar a criação de empregos e de infraestruturas nas regiões mais pobres. O Parlamento Europeu aumenta a sua influência na UE e, em 1979, os cidadãos passam, pela primeira vez, a poder eleger diretamente os seus deputados.


1980/1989 A fisionomia da Europa em mutação – A queda do Muro de Berlim
O sindicato polaco Solidarność e o seu dirigente Lech Walesa tornam-se muito conhecidos não só na Europa como no mundo inteiro na sequência do movimento grevista dos trabalhadores do estaleiro de Gdansk durante o Verão de 1980. Em 1981, a Grécia torna-se o décimo Estado Membro da UE, seguindo-se lhe a Espanha e Portugal cinco anos mais tarde. Em 1986, é assinado o Ato Único Europeu, um Tratado que prevê um vasto programa para seis anos destinado a eliminar os entraves que se opõem ao livre fluxo de comércio na UE, criando assim o “Mercado Único”. Com a queda do Muro de Berlim em 9 de Novembro de 1989, dá-se uma grande convulsão política: a fronteira entre a Alemanha de Leste e a Alemanha Ocidental é aberta pela primeira vez em 28 anos e as duas Alemanha(s) em breve se reunificarão, formando um único país.

1990/1999  Uma Europa sem fronteiras
Com o desmoronamento do comunismo na Europa Central e Oriental, assiste-se a um estreitamento das relações entre os europeus. Em 1993, é concluído o Mercado Único com as “quatro liberdades”: livre circulação de mercadorias, de serviços, de pessoas e de capitais. A década de 90 é também marcada por mais dois Tratados, o Tratado da União Europeia ou Tratado de Maastricht, de 1993, e o Tratado de Amsterdã, de 1999. A opinião pública mostra-se preocupada com a proteção do ambiente e com a forma como os europeus poderão colaborar entre si em matéria de defesa e segurança. Em 1995, a União Europeia passa a incluir três novos Estados Membros, a Áustria, a Finlândia e a Suécia. Uma pequena localidade luxemburguesa dá o seu nome aos acordos de “Schengen”, que gradualmente permitirão às pessoas viajar sem que os seus passaportes sejam objeto de controlo nas fronteiras. Milhões de jovens estudam noutros países com o apoio da UE. A comunicação é facilitada à medida que cada vez mais pessoas começam a utilizar a Internet.

 2000/2009 Mais expansão
O euro torna-se a nova moeda de muitos europeus. O dia 11 de setembro 2001 marca o início da «guerra contra o terrorismo», depois do desvio de aviões que se desempenharam contra edifícios de Nova Iorque e Washington. Os países da UE começam a colaborar de uma forma muito mais estreita para combater a contra a criminalidade. As divisões políticas entre a Europa de Leste e a Europa Ocidental são finalmente ultrapassadas e dez novos países aderem à UE em 2004, seguindo-se dois outros em 2007. Em setembro de 2008 uma crise financeira assola a economia mundial, resultando numa cooperação econômica mais estreita entre os países da UE. O Tratado de Lisboa é ratificado por todos os países da UE antes de entrar em vigor a 1 de dezembro de 2009, proporcionando à UE instituições modernas e métodos de trabalho mais eficientes.



 
A partir de 2010 Uma década de oportunidade e desafios
A nova década tem início com uma grave crise econômica, mas também com a esperança de que os investimentos nas novas tecnologias verdes e amigas do ambiente e a cooperação europeia mais estreita tragam crescimento e bem-estar duradouros.

Os símbolos
A UE é identificada por uma série de símbolos, sendo o mais conhecido de todos um círculo de estrelas amarelas num fundo azul.
Bandeira Europeia
Estas páginas apresentam outros símbolos da Europa, como a divisa e o hino europeus.
As doze estrelas dispostas em círculo simbolizam os ideais de unidade, solidariedade e harmonia entre os povos da Europa.
Hino Europeu
A melodia utilizada como hino europeu é extraída da Nona Sinfonia de Ludwig Van Beethoven, composta em 1823.
Dia da Europa
As ideias que estão na base da UE foram pela primeira vez formuladas em 9 de Maio de 1950 pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros francês Robert Schuman. É por esta razão que este dia é comemorado anualmente como uma data fundamental para a UE.
Divisa da Europa
«Unida na Diversidade» é a divisa da UE.
Esta divisa evoca a forma como os europeus se uniram e formaram a UE para trabalhar em conjunto pela paz e prosperidade, embora mantendo a diversidade de culturas, tradições e línguas do continente.
Moeda/Euro
Moeda comum a 19 dos 28 países da UE, diariamente utilizada por cerca de 338,6 milhões de europeus, o euro é a prova mais tangível da integração europeia. As suas vantagens são óbvias para qualquer pessoa que viaje para o estrangeiro ou faça compras pela Internet através de sítios estabelecidos noutros países da UE.