1534 - Sugiram as “Capitanias Hereditárias”
responsáveis por recortar o país em 15 faixas de terra. Cada pedaço ficou sob a
responsabilidade de um membro da corte que tinha total confiança do rei, sua
tarefa era trabalhar para que a faixa de terra que a ele pertencia se desenvolvesse. O
sistema de Capitanias Hereditárias vigorou até o ano de 1759 - quando foi extinto
pelo Marquês de Pombal. Tinham como missão colonizar, proteger e administrar o
território. Por outro lado, tinham o direito de explorar os recursos naturais
(madeira, animais, minérios). O sistema não funcionou muito bem. Apenas as
capitanias de São Vicente e Pernambuco deram certo. Podemos citar como motivos
do fracasso: a grande extensão territorial para administrar (e suas
obrigações), falta de recursos econômicos e os constantes ataques indígenas.
Obs: Em 1504, os portugueses começaram a dividir as
terras que estavam sob seu controle em 14 capitanias hereditárias. Nomes como
Espírito Santo, Pernambuco, Maranhão e Ceará já eram usados na época.
1789 - Tratado de Madri Em 1750, com o Tratado de Madri, começa a expansão territorial para o interior. São criados Grão-Pará e São Paulo, que posteriormente é dividido e dá origem aos estados de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso.
1889 - Independência e República Até a Independência, em 1822, havia o contorno de 17 estados, mais a Cisplatina (atual Uruguai). Com a República, em 1889, o mapa fica ainda mais parecido com a configuração atual.
A regionalização do Brasil: Primeira divisão (1913)
*Regionalizar,
nada mais é do que separar em regiões, levando em consideração características
apresentadas por cada lugar sejam elas, sociais, econômicas, geográficas,
políticas ou culturais. Esta
divisão foi feita baseada somente em aspectos físicos, como por exemplo, o
relevo, o clima e a vegetação. De acordo com essa divisão o Brasil teria cinco regiões:
Meridional, Oriental, Norte Oriental, Central e Setentrional.
A regionalização do Brasil: Segunda divisão
(1940)
*Por volta de 1940 o IBGE teria de montar o “Anuário estatístico do Brasil”,
um documento com informações que variavam desde território/população, até desenvolvimento econômico. A
fim de resultados mais precisos uma nova divisão foi criada, considerando além
de características físicas, também socioeconômicas. Assim dividido:
região Norte formada por Amazonas, Maranhão, Pará, Piauí e o Acre; em seguida o
Centro composto por Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais; já a região Nordeste era representada pelos Estados do
Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas e Paraíba; também
tinha o Leste, formado por Bahia, Espírito Santo e Sergipe; e por fim a região
Sul composta, na época, por Santa Catarina, Paraná,
Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro. Mas ainda assim, esta divisão
não era oficial.